O adjetivo relativo e o verbo relativizar
Nunca soube muito bem o significado de relativo e relativizar. Exemplos: «Aquilo é relativo. Tens de relativizar as coisas!» Julgo que neste contexto a palavra relativizar significa desvalorizar. Estou certo? Agradecia que me ajudassem a ficar mais seguro deste termo que se usa muito no dia a dia.
A escrita do prefixo trans- antes da letra h
"Trans-histórico", ou "transistórico"?
Concordância adjetival com nomes de géneros diferentes
(«As obras e o respetivo valor»)
(«As obras e o respetivo valor»)
Uma questão de importância; corrija-me se estiver errado.
«As obras e seu respectivo valor haviam de ser avaliados» (avaliadas as obras, como também o valor; não havendo ambiguidade na sentença)
ou
«As obras e seu respectivo valor haviam de ser avaliadas» (avaliadas só as obras)?
Nesse caso, havendo a possibilidade de se subentender que seriam avaliadas as obras e o valor, haveria então ambiguidade, cabendo ao leitor interpretar o contexto? ) [creio que nessa sentença o termo «avaliadas» só pode se referir a «obras»].
Uma questão de importância do termo a concordar, ou uma restritiva de concordância?
Agradeço logo pela resposta. E parabenizo mais uma vez esse belíssimo trabalho do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.
Advérbios que atraem os pronomes átonos (próclise)
«A próclise é de rigor quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (ainda, já, sempre, só, talvez, etc), ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe.»
A minha dúvida é esse etc. Quais são os advérbios que atraem os pronomes?
Felicidades pelo vosso trabalho!
Obrigado!
Ladravaz e ladravão
O aumentativo de ladrão, ladravaz, faz referência à forma corpórea do ladrão, ou seja, seria um ladrão grande fisicamente falando; ou faz referência a conduta criminosa, ou seja, um ladrão que pratica, de modo perito, muitos roubos? Ou ambas definições estão corretas?
Desde já, cordialmente agradeço.
Análise sintática da frase «fazer mal em provocar-me»
«Fazes mal em provocar-me.»
Gostaria de saber, na frase acima:
1. como se classifica sintaticamente o constituinte «mal» e a oração «em provocar-me»;
2. a que subclasse pertence o verbo fazer.
Parabéns pelo vosso trabalho.
Obrigada.
Concertinista (II)
Embora a palalavra "concertionista" não exista no vocabulário português, na minha muito modesta opinião, penso que a mesma deve ser usada quando se referir a um tocador de concertina.
Ao logo do tempo têm sido introduzidas outras palavras que não existiam mas que correspondem a uma designação correta. Ora, se um tocador de acordeão é designado acordeonista, um tocar de concertina também deve ser um "concertionista" ou "concertinista".
Obrigado.
Ainda sobre a pronúncia do apelido Félix
Li o comentário sobre a forma como deve ser pronunciado o apelido Félix, onde se refere ser mais correcto ¹ pronunciar-se ''Félicse", e não Félixe", como é prática do próprio.
É "errado" dizer-se da forma como ele (o futebolista João Félix – e respectiva família) o faz, é mais correcto pronunciar como "Félixe", ou são ambas aceites devendo, como tal, escolher-se na pronúncia por jornalista a praticada pelo próprio?
¹ Não uso o Acordo Ortográfico em escrita pessoal. Apenas quando sou obrigado a isso.
Obrigado.
A concordância verbal com «quais de vós»
O professor Pasquale Cipro Neto aponta duas possibilidades de concordância com o verbo na segunda pessoa do plural: «Quais de vós podem» e «Quais de vós podeis».
Não acredito na primeira possibilidade; o verbo não ficará, de regra, na segunda pessoa do plural (podeis)?
Recursos expressivos em versos de Eugénio de Andrade
Qual/quais os recursos expressivos presentes nos seguintes versos do poema de Eugénio de Andrade:
«e gravemente, comedidas,/ param as fontes a beber-te a face.»
