Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Eugênio Geppert Chicago, EUA 8K

Na resposta de 15/11/99, "Pretérito perfeito composto do conjuntivo em orações", J.N.H. me explicou nitidamente a sequência de tempos passados nos exemplos que apresentei. Agora entendo que em frases com duas orações, com o verbo principal (verbo 1) em pretérito perfeito simples e com o verbo da oração subordinada (verbo 2) em tempo passado, o verbo 2 vai no pretérito imperfeito do conjuntivo em muitos exemplos.

Seguindo este padrão, eu posso dizer:

1a. Foi bom que ele saísse daqui.

Eu concordo com J.N.H. que a seguinte frase, já apresentada, é incorreta:

2. *Eu não achei que José tenha bebido todo o vinho da garrafa.

A minha dúvida agora é que D. P. Cegalla, na "Novíssima Gramática da Língua Portuguesa", 34.ª edição, p. 489, apresenta este exemplo:

1b. Foi bom que ele tenha saído daqui.

Por que o exemplo 1b é aceitável e o exemplo 2 não o é?

Será que o pretérito perfeito composto do conjuntivo é aceitável porque anuncia um facto passado tido como concluído?

No exemplo 2, o verbo principal, "não achar", não é um verbo que expressa sentimento. Já no exemplo 1b, o verbo principal é de sentimento ("ser bom"). Será que esta diferença tem importância na sequência de tempos?

Rui Correia Portugal 22K

Pessoalmente simpatizo muito com a expressão "por tanto" assim escrita, separando "por" de "tanto". Como quem diz: por tudo quanto foi dito...

É incorrecto escrever dessa forma ou é apenas porque já ninguém quer saber o que significa a palavra "portanto"?

Obrigado.

Mónica Machado Portugal 7K

Gostaria de saber qual o plural correcto da palavra guarda-lama. Parece-me que o correcto será dizer: "Substituir os guarda-lama do meu carro", já que lama é um nome que não se usa no plural. No entanto, muitas vezes dou por mim a escrever "os guarda-lamas", talvez porque soe melhor.

Natália Santos Portugal 13K

Pode aceitar-se o uso de alevantar em vez de levantar? (A primeira forma vem no dicionário como sinónima da segunda).

Antonio Roberto Mongini Bahia, Brasil 2K

Antes de mais nada, parabéns e obrigado pelo excelente serviço prestado.

Em uma das respostas de Ciberdúvidas está a seguinte frase: 'O papel dos defensores da manutenção da maior pureza possível da linguagem falada e escrita (vulgarmente chamados caturras e gramaticões) é o de combaterem os erros, os desvios do "bom uso" da sua língua no período em que vivem.'

Não seria mais correto dizer "o papel dos defensores... é o de combater os erros..."?

Outra coisa: fiz o uso correto das reticências?

Grato.

ROP Portugal 8K

Qual a expressão mais correcta: vestir umas luvas ou calçar umas luvas?

R. Santos Inglaterra, ReinoUnido 8K

Achei muito interessante o debate sobre dinossauro/dinossáurio, mas creio que falta uma conclusão em que se esclareça qual a palavra preferível, pelo menos segundo o Ciberdúvidas, atendendo a que F.V. Peixoto da Fonseca e J. Neves Henriques divergem. Não é possível ouvir mais alguém especializado em etimologia?

Berto Portugal 6K

É correcto aplicar a palavra "Mídia" em lugar de "Media"?

Em alguns livros encontrei a palavra "Canasto" em vez de "Canastro" (construção associada à produção). Estará correcta esta designação?

Alcides Bueno de Lima Brasil 13K

Qual a origem do termo de agradecimento 'muito obrigado'?

Qual o seu significado e sua origem?

T. Sugnetic Estudante Zagreb, Croácia 7K

Minhas dúvidas são as seguintes:

1. Como é que se pronunciam as palavras: vier, quiser?

Nos dicionários encontrei só a pronúncia com a vogal fechada (viêr, quisêr). Mas também ouvi muitos brasileiros pronunciarem viér, quisér.

O que é correcto?

2. Como é que se deve escrever (e pronunciar): vivéssemos ou vivêssemos? Já achei as duas palavras.

3. Na expressão quem me dera a palavra dera é déra ou dêra?

Por favor, ajudem-me. Vocês é que sabem o que é correcto.