Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Raul dos Santos Albuquerque Inglaterra, Reino Unido 27K

Um amigo meu, que trabalhou numa conservatória do registo civil, disse-me em tempos que já não se usa o apóstrofo nos apelidos. Como um dos professores que nos tiram dúvidas no vosso simpático consultório usa o apóstrofo no seu nome, D' Silvas Filho, permito-me perguntar se é correcto escrever Mendes d'Eça (em vez de Mendes de Eça), Lop'Antunes (Lopo Antunes), Luís d'Mendes Correia (Luís de Mendes Correia), Raul d'Santos Albuquerque (Raul dos Santos Albuquerque), etc., etc.

Maria Clara Assunção Portugal 5K

Espero não estar a ser impertinente por, pela segunda vez, usar este meio para dar contributo a uma resposta.

Existem, de facto, normas internacionais (ISO) e nacionais (NP) para a realização de resumos. No caso da norma portuguesa, é a NP-418 (1988) – Documentação: resumo analítico para publicações e documentação. Pode ser obtida através do Instituto Português de Qualidade (entidade normalizadora nacional) ou da Biblioteca Nacional (entidade responsável pela normalização para a área da documentação e informação).

Filomena Alves Portugal 53K

Escreve-se cotidiano ou quotidiano?

Maria Clara Assunção Portugal 5K

Não é uma pergunta. Gostava de ajudar a pessoa que pediu uma informação sobre terminologia musical:

Marques, Henrique de Oliveira – Dicionário de termos musicais: português, francês, italiano, inglês, alemão. Lisboa, Estampa, 1986. (Imprensa Universitária, 47)

Peço desculpa se este não é o meio indicado para responder.

José Ignacio Martín Espanha 6K

Escrevo de Espanha a dizer que precisava de estudar português comercial, para tratar com os meus clientes e fornecedores portugueses, mas não encontro nenhum livro de português com mostras linguísticas nesta área das relações empresariais.
Será que existe em Portugal alguma obra?
   Muito obrigado pela vossa ajuda.
   Atenciosamente

Sá Couto Portugal 21K

   Já me foi dada uma resposta com a qual concordei, a saber, concílio escreve-se com (c) e só anormalmente, ou seja no antigamente, com "s".
   Acontece porém, que nos manuais actuais do 9.º ano e não só, concílio surge com "s".
   Como se explica isto?
   Haverá algum paralelo entre esta questão e Concelho (com c) de Lisboa e Conselho (com s) de (pedagógico)?
   A vossa primeira resposta não foi clara, nem ao nível etimológico nem ao nível real.
   Assim, a pergunta: em português correcto, hoje, concílio é com um "c" de cão ou com um "s" de sapo?
   Obrigado.

Maria da Conceição Carneiro Oliveira Brasil 5K

No poema abaixo utilizei a palavra feito como conjunção.
   Mas tenho um amigo português que não concorda com o uso, diz-me que nesse poema devo usar a norma culta. Insisto com ele que não estou assassinando nem a Flor do Lácio, nem a gramática da língua portuguesa do Brasil.
   Podem me ajudar nessa contenda saudável?

   DUETO AMOROSO

   Êxtase de beijos:
   feito caniço existo,
   para ganhar carinho do vento.
   Teu sopro varre meus pêlos:
   viro lânguidas folhas eriçadas.

   Construímos geometria sem retas,
   para mãos em conchas
   descobrirem os caminhos da pele.
   Nossa orquestra afina ritmos
   no pulsar de cada músculo.

   Meu corpo tronco balança,
   tranço minhas pernas,
   meus braços tensos enlaçam tua nuca:
   danço, faço música.

   Em dueto virtuoso viro lacuna de mim.
   Repleta de tua melodia,
   tento não sucumbir,
   quando tocas meu corpo - platéia.

   Vergo às notas da paixão:
   sou frágil corda sinuosa
   ao compasso do tempo.
   Mulher–bambu:
   nascida para criar
   canções de amor,
   improvisando com o vento.

Maria Odete Besana Brasil 2K

Dizemos diferentes raças de gatos ou de gato?

Maria Odete Besana Brasil 4K

Podemos dizer: a má circulação devida à idade? Ou devido à idade?

Nadson Souza Brasil 4K

Em que livro(s) eu posso encontrar um estudo detalhado sobre lingüística?

Devem conter pelo menos os assuntos abaixo:

Noções de teoria do signo lingüístico. Linguagem, língua e fala; significante e significado; a teoria da enunciação e a produção do texto escrito: enunciação e enunciado; processo de enunciação e funções da linguagem. Texto e discurso. Intertextualidade e polifonia. Textualidade: coesão e coerência. Dialetos e registros. A variação lingüística na Língua Portuguesa do Brasil. A variação lingüística e a construção do texto escrito. Formalidade e informalidade. Gêneros textuais.