Qual a especificidade da literatura cabo-verdiana relativamente às restantes literaturas africanas de língua portuguesa?
Sou estudante de Letras e gostaria de saber qual o conceito de crônica literária.
Quando nos referimos a gado, dizemos rebanho, quando nos referimos a frangos, qual é o coletivo?
O que são concheiros?
Contexto: concheiros pré-históricos de Muge.
Muito obrigado pela sua resposta; ajudou-me, mas tenho mais dúvidas.
Aqui vão:
Meu problema é: ainda não compreendo porque se usa modo conjuntivo nestas orações. O problema não é o verbo mesmo nem o tempo futuro, passado, presente, etc., mas saber em que circunstâncias se usa o modo conjuntivo em geral.
1. Na frase “Há, porém, mais que dizer, mas melhor seria enviar frases em que tivesse dúvidas, para ser devidamente esclarecida.”, usa o conjuntivo "tivesse" por causa de ser uma oração hipotética, quase como: "se tivesse dúvidas..."?
2. Na frase “Há duzentos anos, não havia ninguém que julgasse ser possível demorar apenas uma hora para irmos de Portugal ao Brasil.”, usa o conjuntivo "julgasse" por causa de "ninguém" não ser uma pessoa específica?
3. Na frase “Não conheço ninguém que tivesse dito isso.”, usa o conjuntivo "tivesse" por causa de "ninguém" não ser uma pessoa específica?
4. Na frase “Ajuda sempre aqueles que/os que precisarem de ti.”, usa o conjuntivo "precisarem" por causa de "aqueles" não ser uma pessoa específica?
Compreende o meu problema?
Parabéns pelo vosso útil ‘site’ que muito ajuda a compreensão do português.
Tenho encontrado o termo "massa crítica" em vários artigos de revistas e jornais. Normalmente escreve-se "estão a criar massa crítica", ou "a criação de massa crítica". Pelos vistos a massa crítica é uma coisa que se cria. Não consigo entender o termo e, por muito que tente integrar todo o contexto em que normalmente se insere, continuo a não perceber.
Será que me podem ajudar.
Um grande abraço e continuação do excelente trabalho que prestam aos portugueses.
Há pouco, numa emissão de um noticiário, eu e a minha mulher reparámos na utilização de uma expressão comum, acerca do caso do cliente agredido na discoteca Kremlin e que terá, segundo relatado, sido agressor.
Falava-se que a Empresa iria iniciar uma acção judicial contra o sujeito e que (passo a citar):
"... a família também prepara-se para processar o estabelecimento..."
A minha mulher subitamente assustou-se (ou se assustou?) referindo-se àquilo como uma "barbaridade". Por mim, penso não estar de todo incorrecto, mesmo porque não sei bem que regra utilizar no caso. Que soa melhor o termo "a família também se prepara", verdade é que o reflexo destina-se ao verbo preparar e não tão somente à família, sujeito nesta expressão.
No entanto, se substituída a palavra "também" por uma expressão como "de igual forma" e fazendo as necessárias pausas, o reflexo mantém-se após o verbo:
"... a família, de igual forma, prepara-se para..." e não "... a família, de igual forma, se prepara para..."
Assim, gostaria de ter uma ideia sobre a atitude a tomar: Lavo a louça o resto da semana ou lava ela?
Obrigado.
Qual o significado de dicção?
Qual a relação entre dicção e articulação oral de palavras?
Estive a ler o verbete Paramédico que me apareceu quando pesquisava a palavra pára-sol. Infelizmente não traz o plural de pára-sol, mas todas as outras iniciadas com o elemento pára são referenciadas no plural, exactamente porque é no plural que se faz a sua utilização mais comum. Não é o que se passa com pára-sol, cuja utilização mais comum é no singular. Contudo, às vezes, é necessário utilizá-la no plural, como ainda ontem ouvi num programa da RTPi «Um Olhar sobre o Porto-II», e aí a locutora de serviço não teve dúvidas em dizer párassóis, fazendo o plural como nas palavras terminadas em ol (aerosol, rol, etc), esquecendo que esta é uma excepção (pois sol é invariável), devendo portanto o plural ser páras-sol. Ou estou enganado?
Grato pela atenção. O Ciberdúvidas continua a ser, para mim, uma referência obrigatória para quem ama a sua língua.
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