Gostaria de saber qual a grafia correta para os topónimos começados pelo som A-do, pois encontram-se registos com 3 grafias diferentes. Ex. A-do-Mourão, A-das-Lebres, A-dos-Bispos Será: - À-do - A-do - Á-do
Agradeço desde já o vosso trabalho e a ajuda prestada.
Em cores originadas de adjetivos compostos apenas o segundo elemento sofre a concordância nominal.
A minha dúvida é se isso se mantém quando vem antecedido da palavra cor, como nos exemplos: "roupa na cor amarelo-esverdeada" / "vermelho-clara" / "azul-escura" etc.
Ou seja, concorda em singular feminino, pois é antecedido da palavra cor, certo?
Ou a cor ficaria invariável: «roupa na cor "amarelo- esverdeado" / "vermelho-claro" / "azul-escuro"» etc?
Que nome se deve usar para designar a qualidade do que é abstrato? O termo "abstratividade" existe?...
Muito agradeço uma resposta a estas questões e a indicação do termo mais adequado para o que pretendo.
Obrigada!
Nesta frase seria possível dizer «a onde»?
1. E a bola regressa a onde já tinha estado.
E estas outras duas também seriam possíveis em Portugal?
2. E a bola regressa aonde já tinha estado.
3. E a bola regressa para onde já tinha estado.
Estou a ter alguns problemas para distinguir ditongos crescentes.
Poder-me-ão dizer se é uma situação normal, dado que são muito instáveis e que há quem os considere falsos ditongos. (Já vi quem defenda serem falsos ditongos, outros, porém, chamam-lhes falsas esdrúxulas. Não sei qual seria a designação apropriada.).
O problema é, no momento em que tenho de acentuar graficamente as palavras que os incluem, não sei porque tenho de aplicar a regra.
Como posso justificar a acentuação gráfica em palavras como: contrário, mágoa, tábua, nódoa, ténue, árduo, vácuo, polícia, côdea, cárie, aéreo? Ou a sua ausência em: lavandaria ou geometria?
Agradeço desde já a atenção e parabenizo o sítio do Ciberdúvidas e o vosso labor extraordinário. Bem hajam!
Relativamente à variação dos ditongos ou/oi, presente em palavras como ouro/oiro, poder-se-á afirmar que o ditongo oi é de cunho popular?
Obrigado.
A dúvida surge na seguinte frase:
«Na segunda parte do trabalho, pretendeu-se determinar as constantes cinéticas da invertase de S. bayanus.»
A construção frásica «pretendeu-se determinar» está correta, ou deveria ser «pretendeu determinar-se»? Ou será que ambas são aceites?
Na Gramática do Português, volume II (organizada por Eduardo Buzaglo Paiva Raposo, Maria Fernanda Bacelar do Nascimento, Maria Antónia Coelho da Mota, Luísa Segura e Amália Mendes, publicada pela Fundação Gulbenkian), no sub-capítulo "Propriedades dos verbos auxiliares", a secção sobre construção passiva pronominal apresenta os exemplos «Pretende-se corrigir os exames antes do fim do mês», «Pensou-se expulsar os diplomatas bizantinos» ou «Lamentou-se perder as chaves da casa» (p. 1249) como estando gramaticalmente corretos.
Gostaria de saber como funciona a obrigatoriedade ou não dos pronomes o ou a, ou seja, se é obrigatório o uso, conforme estes exemplos:
– Conheces estes livros?
– Não, não conheço.
ou:
– Conheces estes livros?
– Não, os não conheço.
Obrigada.
«Pois que adianta querer ser isto tudo se eu me vejo como um incompleto íon!»
Sobre esta sentença, tenho três indagações:
1. Nesta sentença, a locução "pois que" equivale a que tipo de conjunção? Ou ainda: qual o valor conjuntivo do termo "pois que"?
2. Caberia também um sinal de interrogação ao final desta sentença?
3. Caberia uma vírgula após a palavra tudo?
Obrigado.
Visitar a vossa página tem sido das melhores coisas que venho fazendo de um tempo para cá. O rigor e a facilidade com que descrevem/explicam são invejáveis!
Hoje trago mais uma pergunta, desta vez, no campo da análise sintática. Ei-la:
Gostava de saber que função sintática desempenha o grupo destacado, na frase abaixo:
«Em cada poste estava encostado um ramo de palmeiras.»
Eu considerei como complemento direto, pois responde à pergunta «o quê?» feita à locução verbal «estava encostado». Porém, há pessoas que classificam como sujeito. Neste prisma, gostaria de entender se há lógica em classificar tal expressão como sujeito.
Obrigado
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