Gostava de saber a origem do meu apelido. Por mais que procure, nunca encontro nada que me esclareça neste assunto. O meu apelido é Cassis, e gostaria de saber o que significa.
Numa aula de Língua Portuguesa deparei-me com um exercício do livro que pedia o aumentativo de «flauta». Seguindo as regras do aumentativo, o nome «flauta» passa a «flautona» ou «flautão». Gostaria que me tirassem esta dúvida.
Tenho dúvidas a respeito da contagem fonética de palavras como «enxagüem», «também», «entrega» e «jovens».
Desde agora muito obrigada.
Lembro-me, na minha longínqua infância, de uma cega-rega, que metia uma "peste" mortífera, o tranglomango, ou tranglomanglo:
Qualquer coisa como isto, que tive a sorte de encontrar na Net:
«Minha mãe teve dez filhos
todos dez dentro de um pote:
deu o tranglomang(l)o neles,
não ficaram senão nove
Desses nove que ficaram
foram amassar biscoito:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão oito.
Desses oito que ficaram
foram pentear o tapete:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão sete.
Desses sete que ficaram
foram esperar os reis:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão seis.
Desses seis que ficaram
foram depenar um pinto:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão cinco.
Desses cinco que ficaram
foram depenar um pato:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão quatro.
Desses quatro que ficaram
foram matar uma rês:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão três.
Desses três que ficaram
foram dar comida aos bois:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão dois.
Desses dois que ficaram
foram matar um peru:
deu o tranglomanglo neles,
e não ficou senão um.
E esse um que ficou
foi ver amassar o pão:
deu o tranglomanglo nele,
e acabou-se a geração.
Dos dicionários que consultei, a começar pelo Houaiss, nada consta.
Alguém, no Ciberdúvidas, conhece a origem e a grafia correcta deste pequeno "monstro"?
Muito grato.
Gostaria de saber o porquê de se dizer «arquitectura paisagista» e não «arquitectura paisagística».
Li esta frase numa revista: «Levava-se dez dias para se percorrer a distância.» A meu ver, ela está incorreta, embora seja costumeira tal construção. Em minha opinião, deveria ser «Percorrer a distância levava dez dias» ou «Levavam-se dez dias para percorrer a distância». Gostaria de um parecer, o qual agradeço desde já.
Vi no anúncio de um estabelecimento de empréstimos: «Estamos prontos a lhe auxiliar.» Sempre me pareceu que o verbo auxiliar fosse transitivo direto: «a auxiliá-lo»; porém imediatamente me ocorreram os verbos ajudar e socorrer, que, pelo que parece, também podem ser usados com objeto indireto. O verbo auxiliar enquadra-se nessa categoria (segundo o dicionário que consultei, não) ou é mais um exemplo do “lheísmo” que vem invadindo todo o país (Brasil) de uns anos para cá?
Muito obrigado.
Se a designação substantivo foi substituída por nome, deixa de ser correcto dizer «adjectivo substantivado»? Se assim é, qual é a expressão correcta? Existe actualmente alguma gramática ou publicação que contemple a terminologia gramatical actualmente em vigor para o ensino secundário e que seja fiável? É que mesmo tendo já lido a legislação sobre o assunto e consultado o CD-ROM enviado para as escolas, continuamos, eu e os meus colegas professores de Português, com muitas dúvidas e indignados perante a o que espera os nossos alunos nos exames nacionais do 12.º ano: um grupo para testar o funcionamento da língua. A aplicação da legislação foi suspensa para o ensino básico, criando-se, assim, um período de transição para, por exemplo, permitir a informação e formação dos docentes. Então e os professores do ensino secundário não estão na mesma situação?!
Nestas circunstâncias, lembro-me de uma expressão que ouvia, quando era miúdo, às pessoas da minha terra: «As cadelas apressadas parem os cães cegos.» Mais conhecido é o dito que se aplica como uma luva à situação presente: «O pior cego é aquele que não quer ver.» Está-se a criar um ambiente pouco propício ao ensino e aprendizagem que preocupa as famílias e penaliza fortemente os alunos.
Quanto aos professores, como têm uma longa experiência de fazer "omeletas sem ovos" e "das tripas coração", já estão habituados a tudo.
Obrigado pelo valioso trabalho que desenvolvem neste sítio (ou "site"?)
Num texto do Ciberdúvidas – A definição de semântica frásica – lê-se:
«– Nas expressões predicativas:
p. ex., a diferença de aspecto linguístico entre predicadores como “morrer”, “almoçar”, “correr” e “estar doente”.»
A minha dúvida é: o que são exactamente «expressões predicativas» e «predicadores»?
Os meus agradecimentos pela vossa resposta.
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