Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Lara Barros Estudante Viseu, Portugal 1K

Qual é o valor modal de "basta"?

Filipe Potra Técnico de manutenção Portugal 1K

Vi há algum tempo um programa sobre danças argentinas onde se falava em «dança nortenha», a dança típica do Norte, e "surenha", típica do Sul.

Ora em português a palavra nortenho está consagrada, mas parece que "surenho" ou alguma variante do género não têm entrada.

Há alguma palavra em português que cumpra esta função?

Celso Luís Alves Pais Psicólogo Sra da Hora, Portugal 2K

Estou com dúvidas relativamente à utilização escrita e falada do verbo introduzir na seguinte forma: "introdu-las" ou "introduze-as"?

Obrigado.

Diogo Silva Curioso Setúbal, Portugal 17K

Gostava de saber qual o motivo de se proibir a vírgula entre orações coordenadas ligadas por e e que partilhem o mesmo sujeito, quando muitos escritores empregaram e empregam a vírgula nesses casos.

Não só não estamos a usar os textos dos grandes escritores como modelo do que deve ser a norma sintática, como também, e pior, estamos a transformá-los num exemplo do que não se deve fazer.

Uma criança vai à escola, é penalizada por meter vírgula numa frase como: «O João foi brincar para o jardim, e voltou ao entardecer»; para depois ler um livro e verificar que muitos outros não só fazem o mesmo como ainda são elogiados pela sua prosa.

Resultado, começa-se a desacreditar do que se aprende na escola. Idem para enumerações. Idem para os e que são aceites depois do ponto final (no início, portanto, da frase seguinte) e do ponto e vírgula em contextos que não seriam aceites depois da vírgula, apesar de a diferença ser meramente estilística... (Aqui, não se pode fazer, mas nas outras situações já se pode?)

Vanessa Leal Professora Lisboa, Portugal 1K

Gostaria de solicitar uma explicação em relação aos casos do futuro do conjuntivo e do futuro perfeito do conjuntivo, mais precisamente em que casos usamos um e outro.

No caso seguinte, parece-me que estão os dois corretos:

«Quando tiverem comprado as bicicletas, podemos dar um passeio.»

«Quando comprarem as bicicletas, podemos dar um passeio.»

Obrigada desde já.

Teresa Neves Engenheira Leiria, Portugal 869

Para descrever uma tecnologia em que há variação de temperatura podemos dizer processo variotérmico? Em inglês Variotherm process ou então Rapid heat and cool process.

Ana Gonçalves Administrativa Portugal 2K

Vi recentemente um exercício de gramática que suscitou uma dúvida. No exercício pedia que se sublinhasse o complemento oblíquo: «Sempre que tem problemas, a Mónica recorre aos pais.»

Nas soluções do exercício aparece «aos pais» como complemento oblíquo.

No exercício seguinte era, então, pedido que substituíssem o complemento oblíquo por um pronome (precedido de preposição). Nas soluções aparecia «Sempre que tem problemas, a Mónica recorre a eles».

É possível dizer-se/escrever-se "recorre-lhes"? Se sim, não seria de considerar que "aos pais" é complemento indireto?

No mesmo exercício, numas alíneas à frente, aparecia a frase «Ele estava muito feliz com aquela notícia».

«Muito feliz» acredito que seja predicativo do sujeito por ser "pedido" por um verbo copulativo (estar).

Assim, qual seria a função sintática de "com aquela notícia"? Modificador?

Obrigada pela atenção.

Bruno André Desempregado Usseira, Portugal 7K

Qual a diferença de usar «não lho levaria a mal» e «não lhe levaria a mal»?

Eu posso substituir o lho pelo lhe?

Obrigado.

Helena Gama Desempregada Bobadela, Portugal 1K

Diz-se «levar a rojo» ou «levar de rojo»?

Obrigada desde já!

Marta Miranda Terapeuta da fala Trofa, Portugal 1K

Do ponto de vista linguístico, como explicam que uma criança faça o erro seguinte: «Ela me chateou-me!», «Ele me disse-me», «A Ana me bateu-me!»?

Obrigada.