Observem a frase:
«Não fazia coisa alguma SENÃO CRITICAR.»
A oração em caixa alta é uma adversativa? Se for, o senão não deveria estar virgulado?
Desde já agradeço a enorme atenção dos Senhores!
A minha dúvida prende-se com a escrita correta da palavra "músculo-invasivo", tendo em consideração o novo acordo ortográfico.
Já pesquisei em várias fontes e a forma mais consensual parece-me ser "músculo-invasivo", contudo, com o novo acordo, não deveria ficar "musculoinvasivo"? Ou "músculoinvasivo"? (se bem que esta última me parece menos provável).
Agradecia muito esclarecimento da parte de alguém que, de facto, consiga identificar a grafia correta desta palavra.
Na frase «inocentou-se aquele réu», a voz é passiva sintética.
A minha dúvida é a seguinte: se essa frase não tem objeto direto, por que o verbo é ainda classificado como transitivo direto nessa voz?
Há algum gramático que dê uma luz sobre isso?
Muito obrigado!
Por que incluímos determinadas palavras na classe fechada dos pronomes adjuntos (ou pronomes adjetivos)?
A dúvida é anterior à determinação da quantidade de adjetivos ou de pronomes adjuntos, pois ela se refere a seus respectivos conceitos.
Em outras palavras, qual conceito determina que certas palavras sejam pronomes (adjuntos), e não adjetivos, dado que ambas as classes se referem ao nome?
Desejava esclarecer uma dúvida sobre a apóstrofe, recurso expressivo.
Sabemos «que consiste na interrupção do discurso para invocar, através do vocativo, alguém ou algo a que se se atribuem características de pessoa» (in Dicionário Breve de Termos Literários, de Olegário Paz e António Moniz), ou «RETÓRICA – recurso estilístico que consiste numa interpelação, geralmente exclamativa, a algo (normalmente personificado) ou alguém (usualmente ausente), por norma realizada através da utilização do vocativo e do discurso direto e destinada a conferir vivacidade e/ou realismo ao discurso» (apóstrofe, Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa).
A dúvida é a seguinte:
– Na estância 133, do Canto III, d’Os Lusíadas, a apóstrofe está apenas no vocativo, «ó sol», ou no conjunto dos versos 1 a 4 da mesma estância? O mesmo se dirá da apóstrofe aos «côncavos vales» – a apóstrofe está apenas no vocativo, «ó côncavos vales», ou no conjunto dos versos 5 a 8 da referida estância?
De acordo com a primeira definição, sim, o recurso está apenas no vocativo. Porém, a interpelação ao «sol» ou aos «côncavos vales» está presente no conjunto dos versos que indico.
Antecipadamente, grata pela atenção.
É correto contrair a preposição de com palavras começadas por vogal? Em textos anteriores à reforma ortográfica de 1911, é comum ver contrações como "d'imaginação" ou "d'enthusiasmo".
Ainda são aceites nos dias de hoje?
Qual é a origem da palavra contrabando? Ao que parece, vem do italiano, mas como se formou nesta língua?
Qual a frase correta: «Estou na Maranduba» ou «Estou em Maranduba»?
Com a locução coordenativa correlativa «tanto...como...» dá-se a próclise ou a ênclise do pronome?
Exemplos:
a) «Tanto ele como ela se mantiveram calados.»
b) «Tanto ele como ela mantiveram-se calados.»
Nesta situação, qual a frase correta?
Obrigado pela vossa colaboração.
Numa das respostas excelentes do Ciberdúvidas afirma-se que «salvo é um conector que pode introduzir sintagmas nominais (1), orações infinitivas (2) e sintagmas preposicionais (3)».
Embora em espanhol exista a conjunção salvo que, parece-me que esta não existe no português. No entanto, tenho visto (raramente), nos ambientes jurídicos, salvo usado num sentido análogo ao das conjunções.
Fiquei com a dúvida se esse uso é gramatical. Se o é, como classificaríamos salvo neste caso?
«Esta legitimidade é determinada em função dos termos em que a relação material controvertida é configurada na petição inicial, salvo a lei indique em contrário.»
Obrigado.
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