O superlativo relativo «os mais variados»
O uso de «(os)as mais variados(as)» depois do substantivo é um vício ou só estilo?
Exemplo: em vez de «Entender as mais variadas questões», usar «Entender questões as mais variadas».
Grata.
Sobre a história da grafia de acidente
Gostaria de saber por que na língua portuguesa a palavra acidente não possui o c duplicado como ocorre nas outras línguas latinas e também no inglês (accident).
Se foi retirado ou se, simplesmente, nunca o teve.
Desde já, agradeço.
A sintaxe de fundamental e evoluir
«Ler é fundamental NA evolução das pessoas. Ajuda-nos a compreender o mundo e EVOLUIR os nossos saberes.»
Relativamente a estas frases, a palavra fundamental pode reger e preposição em?
Por outro lado, para que a segunda frase tenha sentido, o verbo evoluir não deverá ser auxiliado, por exemplo, pelo verbo fazer?
«Ajuda-nos a compreender o mundo e a FAZER EVOLUIR os nossos saberes.»
Obrigado
Réplica discordante a «jamais morrerão»
Sou escritor, verto livros de árabe para português, e às vezes me deparo com situações, como, por exemplo: «eles supõem erroneamente que jamais morrerão!»
A minha questão é como posso discordar? Será que digo: «Sim! Por Deus que vós morrereis»? Ou: «Pois não! Por Deus que vós morrereis»?
E quando posso usar: «pois não!»; «pois sim!»; «claro!»; «sim!»?
Agradeço o que o Ciberdúvidas tem feito para a melhoria do nosso português.
O anglicismo misnomer
Em inglês, o útil termo misnomer designa «um nome que é aplicado incorretamente ou inadequadamente», como por exemplo panda-vermelho (que não é panda, nem sequer da família dos ursos). Será considerável como um tipo de solecismo?
Qual seria um bom equivalente para esta palavra em português? "Erronome"/"erronímico" (e daí "erronomia")? "Irracionome"/"irracionímico" ("irracionomia")?
Noiva e nubente
Gostaria de saber se noiva e nubente são completamente sinónimos.
Segundo o dicionário da Porto Editora, noiva significa «mulher que está para casar ou que está casada há pouco». Faz sentido, porque mesmo recém-casada, lhe costumamos chamar noiva.No entanto, a minha dúvida é se se pode também chamar nubente a uma mulher que acaba de se casar.
Podem elucidar-me, por favor? Consultei algumas fontes, mas não consegui encontrar uma explicação coerente.
Muito obrigada!
Possessivo com nomes coordenados: «o meu tempo e dinheiro»
Creio ter aprendido numa aula de Português que, caso se faça uma enumeração após um determinante possessivo, este deverá surgir no plural.
Assim, será mais adequado escrever «os meus tempo e dinheiro» do que «o meu tempo e o meu dinheiro». Isto confirma-se?
Isto parece colocar um problema caso a enumeração tenha substantivos de géneros diferentes, provocando discordância em género. Será alguma das formas seguintes possível?
«Os meus disponibilidade e interesse», ou «as minhas disponibilidade e interesse»?
Obrigado.
P.S. Aproveito para perguntar se as vírgulas estão bem aplicadas na primeira frase.
«Um bocadinho de bolacha» vs. «da bolacha»
«Dás-me um bocadinho de bolacha?»
«Estás cheia de manias.»
«Não gosto deste tipo de pessoas.»
«Chega de palavras ridículas.»
Nestas situações não poderia substituir o de pelo da?
Se sim, em que situações?
Obrigada.
«Desmoronar-se» e «estender-se»
Nas frases «Desmorona-se o sistema» e «Para lá de nós, estende-se o mistério da vida», qual a função sintática dos elementos «o sistema» e «o mistério da vida»?
A dúvida coloca-se por se tratarem de verbos acompanhados do pronome se que, em muitos casos, configuram sujeitos nulos indeterminados – «alguém desmorona o sistema» (como em «vende-se casas» = alguém as vende).
Na segunda frase, a expressão «o mistério da vida», quando colocada na passiva, passa a sujeito («O mistério da vida estende-se»), o que me coloca em dúvida em relação à sua função na ativa.
«Quer sentar-se» e «quer sentar»
Dizia-me, por favor, qual é a forma correta nas seguintes frases:
1. (Num autocarro para oferecer a alguém o meu lugar) Quer sentar? ou Quer sentar-se?
2. (Num restaurante para pedir a permissão) Posso sentar aqui? ou Posso sentar-me aqui?
Obrigado.
