Devido a motivos de tradução de material inglês para português, deparo-me com o problema da definição do género no nome da empresa para o qual trabalho: PokerStars.
Tal como me foi ensinado na universidade, as palavras estrangeiras, ainda não assimiladas pelo vocabulário português, são, por convenção, masculinas.
No entanto, eu e os meus colegas portugueses estamos num impasse no facto do género da palavra PokerStars. Pessoalmente, sigo a convenção do género masculino, mas os meus colegas seguem a ideia de que os nomes de empresas terão de ser femininos (a Microsoft, a TMN, etc.).
Gostaria que me tirassem esta dúvida que já me assombra há um tempo...
Substantivo próprio tem ou precisa de um determinante?
Gramaticalmente, qual é a forma mais correta de se dizer: «este livro pertence a Joaquim» ou «este livro pertence ao Joaquim»?
Gostaria de saber se se diz: «ter certeza» ou «ter a certeza» de algo. Ou se estão ambas correctas e, se assim for, qual a diferença.
Muito obrigada.
O uso do artigo com Flandres surpreendeu-me aqui: «A Modernidade começou na Itália e na Flandres no século XV devido ao desenvolvimento do comércio das indústrias artesanais. Tudo isto corresponde a um longo período.» É assim mesmo, «na Flandres»? Eu teria usado «em Flandres», mas só por instinto. O fato é que nunca precisei dizer isso, já que dizemos (pelo menos no Brasil) mais comumente «Bélgica», mas aí foi necessária a precisão que fizeram por conter eventos históricos relacionados a só aquela parte da Bélgica, que talvez então ainda nem pertence a dito país.
Muito obrigado pelo esclarecimento que me quiserem dar.
O sempre amigo do Ciberdúvidas,
Qual a forma correta da frase abaixo?
«Requisito o comparecimento do réu Fulano em audiência de interrogatório», ou «Requisito o comparecimento do réu Fulano na audiência de interrogatório»?
Gostaria de saber se o artigo definido usado no comparativo remete-o necessariamente para o superlativo, ou pode figurar igualmente junto ao comparativo: «Portugal é o país mais poluidor do que a Sérvia.»
Antecipadamente grata.
Existem autores, como M. R. Lapa e Inês Duarte Soares, que consideram como gramaticalmente correcta a omissão do artigo com os nomes próprios caso se trate de um maior grau de formalismo. Depois há autores que não admitem tal uso.
A minha pergunta é: uma vez que consideremos este uso como gramaticalmente correcto, quais são então exactamente os efeitos estilísticos que tem este uso, e caso existam, poderiam justificar a resposta dando alguns exemplos?
Não sei em que situação poderia usar tal construção concretamente. O termo «grau de formalismo» é muito vago e eu, como falante não nativa, não sei identificar bem a situação em que tal uso possa aparecer.
Qual a forma mais correcta?
a) «as primeira e segunda perguntas»;
b) «a primeira e a segunda perguntas».
Em que livros se baseiam para fundamentar a vossa resposta?
Agradeço a atenção prestada à minha dúvida.
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