Examinem-se as seguintes frases:
«Carlota disse ao filho para não voltar à cidade.»
«Ela lhe pediu para não chamá-la de Doquinha.»
«No auge da aflição, seu companheiro gritava-lhe para não sair do lugar.»
Gostaria de saber sobre a legitimidade das orações iniciadas por para. São um caso de contaminação sintática? De coloquialidade? Como analisar esse tipo de orações?
Obrigado.
Pode a preposição de ser considerada uma conjunção completiva nos seguintes exemplos?
(1) Está na hora de ir para a cama.
(2) Gosto de passear no parque.
(3) Preciso de me deitar mais cedo.
Obrigado.
Gostaria de saber como classificar a oração iniciada por "sem que" na seguinte passagem de um texto de Hélia Correia:
« Este Sermão revela-se um prodígio, um alto jogo de prestidigitação. Alegoria bem engendrada, sim, porém há muitas alegorias igualmente capazes. Todas servem para que se diga o que se quer dizer sem que se arrisque frontalmente o leitor.»
Parece-me estar presente uma ideia de concessão / oposição...
Estamos perante uma oração subordinada adverbial concessiva ou a uma coordenada adversativa ?
Gostaria de saber qual das seguintes frases está correta:
«Lembra-lhes para regarem as flores.»
«Lembra-os para regarem as flores.»
«Lembra aos teus amigos para regarem as flores.»
«Lembra os teus amigos para regarem as flores.»
Muito obrigada pelo vosso trabalho.
Qual das frases se encontra correta: «O Joaquim está lá na Alemanha» ou «O Joaquim está lá para a Alemanha»?
Já ouvi bastantes vezes a preposição para juntamente com o advérbio de lugar lá, mas nunca tive a certeza de estar certa gramaticalmente.
Ouvi o Sr. primeiro-ministro [de Portugal] dizer:
«O Governo veio apresentar ao Presidente da República a proposta de que seja declarado o Estado de Emergência com uma natureza ...»
Eu diria «...a proposta que seja declarado...»
Quando em dúvida faço a pergunta: «que proposta vai apresentar?» e não «de que proposta vai apresentar?»
Agradecia uma clarificação deste ponto.
Quando posso usar a contração pelos e quando é obrigatório usar «por os»?
Obrigada
Gostaria de saber qual a diferença entre «um cesto de ovos» e um «cesto com ovos»?
Grata pela vossa atenção e disponibilidade.
Ao pesquisar o significado da palavra malgrado, enquanto conectivo, vi que dicionários a classificam como preposição, entretanto a vejo em frases subordinadas adverbias concessivas, logo, é ininteligível, a mim, compreendê-la como preposição.
Por isso, solicito apreciação do caso e, se possível, com exemplos.
Se a preposição dissílaba para é átona, teria ela sílaba tônica?
Foi a pergunta de um aluno. Pareceu tão óbvia que fiquei com a pulga atrás da orelha. De repente há alguma informação que me escapa, por isso venho pedir ajuda.
Muito obrigado!
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