DÚVIDAS

Regências de crer e pensar
As regências verbais estão me deixando desesperado! Por favor, ajudem-me! Os verbos crer, pensar, acreditar, gostar, avisar, etc. penso eu que são transitivos indiretos, mesmo quando em orações principais de subordinadas substantivas. Quem «crê», «pensa», «acredita», «gosta»... «crê em», «pensa em», «acredita em», «gosta de», etc. Exemplos: «Ele crê em que você o ajudou», e por aí vão os outros exemplos. Já me informaram de que são transitivos diretos quando principais de subordinadas substantivas. Afinal, em «Eu penso que você é útil a mim», o verbo pensar com o em elíptico continua sendo transitivo indireto, ou não?
Permitir com orações subordinadas
Gostaria, primeiramente, de agradecer pela oportunidade.Em um concurso foi elaborada a seguinte questão:«Considerando as funções sintáticas das orações apresentadas abaixo: "Permite chegar à abstração completa da realidade" e "Permite que se chegue à abstração completa da realidade" NÃO podem substituir-se porque são diversas.»Pergunto: do que se trata [quando se diz] «serem diversas» as orações?Grata.
A regência dos verbos solicitar e dignar-se
Em conversa com uma colega, a respeito da elaboração de um ofício, gerou-se uma teima, sobre a eventual incorrecção de um dos parágrafos, pelo que agradecia o vosso comentário ao excerto que abaixo transcrevo: «Deste modo, solicito que V. Ex.ª se digne a providenciar no sentido do formador da acção de formação em causa ser contactado com a devida antecedência por esses Serviços, para que o respectivo processo possa ser preparado.» A dúvida prende-se directamente com a conjugação das expressões «solicito que» e «se digne a». Tal conjugação, que até pode estar gramaticalmente correcta, não soa bem ao autor desta pergunta. Daí o pedido de esclarecimento! Obrigado antecipadamente pela vossa colaboração.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa