O que está correto: «Dar uma olhada em algo» (ex.: «Deu uma olhada nos meninos»), ou «Dar uma olhada para algo» (ex.: «Deu uma olhada para os meninos»)?
Agradeço que me indiquem se o verbo curtir (no sentido de «desfrutar, gostar») tem alguma norma que exige ou não a utilização da preposição de junto com o artigo seguinte. Exemplos:
1. «Curto do actor X.»
2. «Curto o actor X.»
Agradeço desde já a atenção dispensada.
Quando é que devemos/podemos dizer/escrever agir e quando é que devemos/podemos dizer/escrever actuar?
Sou autora de uma gramática da língua portuguesa para italianos. Estou a fazer um folheto, a pedido da editora Zanichelli, para inserir em cada volume sobre o acordo ortográfico. A minha dúvida está na supressão do acento gráfico diferenciador nas paroxítonas na flexão de alguns verbos. Assim: amámos perde o acento? pode/pôde?
E a grafia de crê, lê, vê, crêem, lêem, vêem? Continua?
Obrigada pela atenção.
Como farmacêutico numa empresa farmacêutica multinacional, e sendo uma das minhas funções a elaboração de procedimentos internos da mesma, deparo-me constantemente com procedimentos que se encontram obsoletos. Desta forma, a minha dúvida incide sobre o acto de tornar algo obsoleto, mais concretamente sobre se existe alguma forma verbal para designar este acto. Isto porque já encontrei escrita, por diversas vezes, a palavra "obsoletar". Esta palavra, ou alguma de efeito semelhante, existe? Ou apenas pode ser empregado o verbo composto "tornar obsoleto"?
Obrigado.
Entendo que a etimologia das palavras traz à tona o seu real sentido. Vou escrever um artigo e preciso da etimologia da palavra escrever. Pesquisei muito via Internet, mas não encontrei algo que me fosse bastante proveitoso. Se puderem me ajudar, estou grata.
Embora eu saiba que pôr ou colocar são sinónimos...
Gostava de saber a V. opinião sobre a expressão «pôr em causa». Ou será que deve dizer-se «colocar em causa»?
A minha dúvida surge porque eu não concordo com a utilização sistemática da expressão «colocar em causa», pensando até que se deve ao facto de se ter criado uma espécie de fobia, quem sabe devido a um programa de televisão que era publicitado com um senhor a quem era colocado um "bicharoco" na cabeça e que repetia várias vezes: «Ponha, ponha!»
Muito obrigada!
Gostaria de saber se os verbos que indicam fenômenos naturais tais como: chover, nevar, gear, escurecer e outros são conjugados normalmente como os demais verbos. Algumas gramáticas trazem esses verbos apenas no infinitivo, porém no Aurélio pude ler a conjugação completa de todos eles.
Afinal é possível conjugar um verbo impessoal?
Grata.
A propósito de um torneio de ténis que se realizou em Lisboa, vi referido num jornal que «o novo pavilhão do Jamor anfitria o referido torneio». Não encontro esta palavra nos dicionários, mas, por outro lado, não conheço nenhuma que melhor se aplique ao que se pretende noticiar.
Agradeço um esclarecimento.
Um revisor da Comissão Europeia substituiu o verbo possuir pelo verbo ter na seguinte frase: «Para se ser magistrado, é obrigatório possuir nacionalidade luxemburguesa.» Confesso que não percebi a opção. É incorrecto dizer assim?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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