«Saiba como proteger-se e proteger a sua casa», ou «Saiba como se proteger e à sua casa»?
Diria que a correta é a primeira, mas não estou certa.
Poderia ainda explicar a razão?
Obrigada
Tenho dúvidas quanto à colocação dos pronomes clíticos nas frases em que existe enumeração de ações.
Por exemplo, na frase «Todos se riam», o todos desencadeia a próclise. Mas numa frase em que se enumerem várias ações e o verbo pronominal se encontre no meio ou no fim, deve haver próclise ou não? A forma correta é «Todos falavam, se interpelavam, se riam e conversavam», ou «Todos falavam, interpelavam-se, riam-se e conversavam»?
Mecê é a forma reduzida de vossemecê?
Muito obrigado!
É correto dizer «aceito sem qualquer problema»?
Ou deveriamos dizer «aceito sem nenhum problema»?
Gostaria de saber se um antecedente de um pronome relativo corresponde apenas ao nome ou a grupo nominal.
Por exemplo, na frase «Vi uma mulher linda e fotografei-a», o antecedente do pronome pessoal -a corresponde a «mulher» ou a «uma mulher linda»? Ou exclui-se o modificador?
Por exemplo, na frase «a corrupção é um vício intemporal que abrange diversos setores da sociedade», o antecedente do pronome relativo que corresponde a «vício» ou a «um vício intemporal»?
Temos de estabelecer uma diferença entre o pronome pessoal e o pronome relativo, em termos de abranger um nome ou um grupo nominal? Se sim, por que motivo?
Sei que, em muitos casos, o pronome substitui um grupo nominal. Entre colegas, que têm estas dúvidas, não há consenso e existem dúvidas.
O vosso contributo seria permitir-nos-ia obter mais segurança da identificação de antecedentes.
Ainda outra dúvida associada, é legitimo pedir uma expressão a que se refere um pronome, de modo a que um aluno dê a resposta correspondente a um grupo nominal em contexto de gramática, ou apenas em termos de interpretação textual. Por exemplo, «Uma pequena luz bruxuleante cintila e eu vejo-a», cujo pronome se refere à expressão «Uma pequena luz bruxuleante».
Me deparei, enquanto procurava pelo significado de algumas palavras pela Internet, que a palavra ''elo'' (uso arcaico) poderia significar: isto, isso, aquilo.
Isto aparece facilmente no dicionário do Google, porém nenhuma pesquisa a fundo que tentei mostrou resultados deste uso indicativo para ''elo''.
Poderia alguém mencionar algum trecho em que acharam este uso para elo?
Obs: Já li vários livros de linguagem mais rebuscada, porém nunca vi tal uso.
«A mãe bateu na filha porque estava bêbeda»
Observem o período acima, dizem que ele é ambíguo, pois na proposição não há como dizer quem estava bêbeda: a mãe ou a filha. Contudo, a meu ver não existe ambiguidade pelos motivos que abaixo apresento. Para fins didáticos, separei o período acima em três partes, a saber:
1º Parte: a mãe bateu na filha. Temos um sujeito agente simples "mãe", um verbo transitivo indireto "bateu" e um objeto indireto "filha". Esta oração é clara e não há ambiguidade nela.
2ª Parte: estava bêbeda. Na forma em que o verbo "estava" se apresenta, ele esconde dois sujeitos, o primeiro é o pronome do caso reto "eu" e o segundo é o também pronome do caso reto "ela", portanto, é aqui que está a ambiguidade. Esse verbo é de ligação e ele diz duas coisas ao mesmo tempo, veja: eu estava bêbeda; ela estava bêbeda.
3ª Parte: porque. Essa palavra "porque" é um conectivo cuja finalidade é fazer uma subordinação, por este método, as propriedades da oração subordinada passam para a oração principal e é a partir daqui que as coisas começam a ficar mais claras. Realizando o translado temos que, por meio do conectivo, as propriedades da oração subordinada transferem-se para a oração principal. Desse modo, o sujeito agente oculto “eu” refere-se ao sujeito agente expresso “mãe” da oração principal. Todavia, a mesma lógica não pode ser aplicada ao sujeito agente oculto “ela” da oração subordinada, porque não há outro sujeito agente expresso na oração principal na terceira pessoa do singular.
Concluímos então, que o adjetivo “bêbeda” de modo algum manda seta para “filha”, posto tratar-se de um objeto indireto e não sujeito oculto do verbo “estava”. Ademais, considerando-se "porque estava" uma locução adverbial, tal locução manda seta para o verbo "bateu", então teremos que "a mãe bateu porque estava bêbeda". Semanticamente temos uma mulher praticando um ato influenciada pelo uso de entorpecente. Portanto, a filha é vítima três vezes: da mãe, das sovas e do entorpecente.
Caso esteja correta minha análise, o erro maior praticado pelos intérpretes encontra-se quando alguém faz uma interpretação de um texto sem aplicar primeiro uma análise morfossintática.
Está correta minha análise? A locução adverbial é de causa? Se não estiver, por favor, expliquem onde errei.
Obrigado.
Qual a frase mais correta?
«Tenho suficiente para nós dois» ou «Tenho suficiente para nós os dois»?
Obrigada.
Gostava de saber se o uso de quem nesta oração «A mulher quem canta» estava correta ou não.
Grato pela resposta.
Numa situação em que estou a dificultar a passagem de outra pessoa devo dizer «Não consegues passar comigo aqui» ou «Não consegues passar com eu aqui»?
Eu preferiria a segunda, mas tenho vários amigos que discordam de mim.
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