DÚVIDAS

A grafia de maoi[í]smo e maoi[í]sta
A minha dúvida prende-se com as palavras maoísmo e maoísta: Após ter lido uma resposta vossa relacionada com a minha questão, pude verificar que, de facto, justificam a acentuação destas palavras. Poderiam explicar-me a razão pela qual o i tónico não faz ditongo com a vogal anterior? Este fenómeno está relacionado com a etimologia da palavra? Já vi transcrições fonéticas e em que oi foi transcrito como ditongo.
Idrol = «citrato de prata»?
Após aturadas pesquisas por diversos dicionários e enciclopédias, sem êxito, acabei por encontrar, finalmente, no dicionário da Texto Editores [Portugal], a palavra que eu buscava (convencido da sua existência): idrol s. m. = citrato de prata. Contudo fica-me uma dúvida, que é a seguinte: se não encontro em mais lado nenhum tal palavra, não poderá ser gralha? (sei que é difícil, mas pode acontecer). Daí recorrer ao Ciberdúvidas para completo esclarecimento, pelo qual antecipadamente agradeço.
O grau de nevão
Gostaria que me esclarecessem se a palavra nevão está no grau aumentativo ou normal. Quanto a mim está no grau normal. Porém, todos me dizem que está no grau aumentativo. Se assim é, eu pergunto: qual é o seu diminutivo? Também pergunto: não poderá fazer-se o aumentativo de nevão como nevãozão e o diminutivo como nevãozinho e assim nevão seria grau normal? Acrescento ainda que no Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, nevão aparece simplesmente como substantivo masculino e não menciona que seja aumentativo, como acontece, por exemplo, com portão.
Ainda o hífen em banda larga, cadeira eléctrica, hip hop e happy hour
Em primeiro lugar agradeço a vossa resposta à minha consulta. E aproveito pra colocar outras dúvidas. Em sua resposta, o senhor finalizou: «Parece, pois, que em casos como fita cassete, comício monstro, etc., podem constituir uma só palavra, desde que haja, em cada uma, um só valor semântico.»Penso ser o mesmo caso de banda-larga, pois o significado dessa expressão é o «acesso à Internet rápida». Ou seja, é um «substantivo» novo, com características distintas e "voo próprio". Também penso o mesmo de cadeira-elétrica, um instrumento para executar os condenados à morte. Mas os dicionários desmentem a minha opinião. Por isso estou aqui de novo para consultá-los. Outra dúvida que não ficou esclarecida é o uso de hífen na palavra hip-hop (dança de rua) ou em happy-hour (confraternização no final da tarde).Obrigada de novo.
O gentílico de Rio de Moinhos
1 – Por regra, e como sempre tenho lido no Ciberdúvidas, os gentílicos compostos são sempre separados por hifen (são-tomenses, cabo-verdiano, etc). Respostas como a de José Mário Costa deixam-nos confusos. 2 – Ao "passar" pela Wikipédia – que só agora constatei poder ser editada por quem bem quiser e como "lhe der na real-gana", debitando as maiores barbaridades (vide: a biografia do Dr. António Agostinho Neto) – como ia dizendo, ao passar pela Wikipédia, estremeci ao ler o gentílico dos naturais de Rio de Moinhos-Penafiel como sendo "riodemonhenses". De "Rio-de-Mónhos"?! Pergunto: será "rio-de-moinhenses" ou até "rio-moinhenses"? De acordo com a resposta de JMC poderia ser "riodemoinhenses", como, aliás, nós os naturais daquela vila duriense escrevemos e pronunciamos. Com o meu pedido de desculpas por uma vez mais abusar da vossa paciência, envio os meus melhores cumprimentos, e um muito obrigado por este espaço único da língua de todos nós.
Distracção/Distração
Em ortopedia, em inglês, existe a palavra distraction para referir o afastamento de dois fragmentos ósseos, especialmente em casos de fratura. Em português do Brasil é utilizado o termo distração com o mesmo sentido, mas acredito tratar-se de uma tradução incorreta, pois, no vernáculo, esse termo existe com outro sentido.Então, qual seria a tradução mais correta ou mais próxima para a palavra da lingua inglesa?Grato.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa