Gostaria que me informasse qual a diferença entre apocalipse e profecia.
A enfermeira do setor pergunta:
— Como se escreve expressão?
Soletrei. Então, ela comenta:
— Não! Expressão de ferida.
— Como assim?
— Quando eu espremo a ferida infectada — ela responde.
— Isso não existe.
Uma médica que estava presente aproveita a ocasião e me dá uma aula:
— Existe, sim! «Expressão de ferida», quando você espreme uma ferida, é muito usual essa colocação.
— Doutora, sinto muito em desapontá-la, mas veja os verbos e substantivos: expressar — expressão, espremer — espremedura.
Aí começou um bate-boca danado, e eu desisti. Poderiam me esclarecer?
Qual o significado do provérbio «guardou-se da mosca, comeu-a a aranha»?
Quando fazemos uma frase com o termo «a gente», como deveremos compor a frase?
Ex.: «Quando a gente era garotos», ou «quando a gente era garota»?
A dúvida é se «a gente» deve ser conjugado no singular ou plural e qual o género.
Para sermos atendidos na recepção de uma clínica médica, aguardamos na "Sala de Espera"; e, para sermos atendidos pelo médico, aguardamos na "Subespera". Pareceu-me estranha esta palavra, seria uma espera de menor tempo ou uma "segunda" espera? Cabe este prefixo?
Obrigada!
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida que surgiu na classificação da palavra infelizmente quanto à sua formação.
O DT não refere a «derivação por prefixação e sufixação» e há quem defenda que ela deixou de ser considerada. Deste modo, a parassíntese substitui aquilo que designávamos como derivação por prefixação e sufixação. Mas a definição de parassíntese do DT é clara, e não me parece que a palavra infelizmente possa ser considerada derivação parassintética. Devemos continuar a considerar esta palavra como derivada por prefixação e sufixação? Devemos distinguir claramente estes dois processos: «derivação por prefixação e sufixação» e parassíntese?
Obrigada!
Diz-se "pedómetro" ou "podómetro" para designar o aparelho que conta os passos? Estava convencida de que seria "podómetro" (do prefixo "podo", de pé) e não "pedómetro" (do prefixo "pedo", associado a criança...), mas encontro imensas referências a "pedómetro".
Obrigada.
À semelhança das formas masculinas parricida/patricida, também se pode dizer marricida/matricida?
É que li a palavra "marricida" no Sol, numa notícia sobre um homem que matou a própria mãe, mas não a encontro em mais lado nenhum. Nem nos dicionários, nem na Internet...
Muito obrigado.
Consultando dicionários como Aurélio e Houaiss, percebi que a palavra "veredito" (grafada sem C) não existe ou, pelo menos, não está devidamente dicionarizada, pois é registrada apenas a variante "veredicto".
No Brasil é mais comum ouvir a palavra pronunciada como [vere'ditu] ou [viri'ditu] onde o C nunca é pronunciado.
Estaria essa pronúncia realmente correta, visto que por aqui não se costuma conservar este tipo de consoante quando não é articulada?
Qual o gentílico de quem nasce em Porto Feliz? "Porto-felicense" ou "portofelicense"?
Obrigada.
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