Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Matheus Amorim da Silva Paes Autônomo Matinhos, Brasil 3K

Vi uma questão que dizia ser transitivo direto o verbo namorar.

Porém, segundo o dicionário Aulete e o Aurélio, o verbo namorar pode ser tanto transitivo direto como transitivo indireto. O Aulete chega a citar um exemplo: «O homem namora com todas as mulheres do clube.»

Na questão afirmava-se que estava errado dizer «eu namoro com Maria». Em outro caso, um professor disse que o «com Maria» seria apenas uma adjunto adverbial de companhia, sendo o verbo namorar intransitivo. Em todo caso, no Brasil, penso que as três formas estão corretas, não sendo possível afirmar que está errado dizer «namoro com Maria». Estou certo?

Obrigado.

Maria Joana de Gouveia Durão Machado Carneiro de Melo Assistente educativa Porto (Porto), Portugal 1K

Sempre usei «ter vontade de», mas tenho visto escrito (e dito) «ter vontade em», o que me soa estranho e até errado.

Tenho razão?

Francisco Flávio de Souza Analista de Sistemas Fortaleza, Brasil 1K

Gostaria de saber se o emprego do verbo haver na expressão «houve por [adjetivo]» está correto e, se sim, qual o significado dela ou quais expressões equivalentes a ela.

Exemplo: «A comunidade houve por judicioso tratar a sua segurança com prioridade máxima.»

Obrigado.

Grace GM Enfermeira Bragança, Portugal 2K

Qual seria a forma correta de redigir a seguinte frase?

«Ela acompanhou-o até ao táxi»

ou:

«Ela acompanhou-o ao táxi.»

Não sei se a primeira opção está certa, porque me soa mal. Porém, tenho dúvidas se usar a segunda seja ou não correta.

Poderiam ajudar?

Obrigada.

Rosalina Carvajal Aposentada Rio de Janeiro, Brasil 841

«Perguntar para o fulano», «perguntar ao fulano», «perguntar do fulano».

Disseram que só o primeiro está correto. É verdade?

Obrigada

Gilda Pestana Professora S. Vicente - Madeira, Portugal 2K

Em que contextos a palavra trás é um advérbio ou uma preposição?

Sérgio Estreitinho Professor particular Lisboa, Portugal 715

Eu fui criticado por uma expressão que julgo estar certa e, na realidade, as pessoas que me rodeiam também a dizem.

Acontece que há pessoas que dizem que é errado, na internet. Trata-se da expressão «estar de».

Bem sei que é usada para no referirmos a um estado provisório, não habitual, como «estou de baixa», «estou de férias» ou «estou de trombas», certo? Acontece que a mesma expressão, no meio em que estou inserido, ou seja em Lisboa, e pensando eu que seria no país todo, o que até pode ser que seja o caso, também se usa a expressão «estar de» em relação ao vestuário.

Por exemplo: «Eu hoje estou de ténis»; «ele está de calções e de T-shirt».

Penso que já perceberam a ideia? Conhecem esta expressão também? Ela é estranha? Existe alguma agramaticalidade contida na mesma?

Obrigado.

Kise dos Reis Fernandes Estudante Mogi das Cruzes, Brasil 1K

Encontrei a seguinte oração em um livro técnico:

«No estudo das normas jurídicas, a doutrina costuma distinguir entre regras e princípios.»

Achei absurda a construção. Acredito que, apesar de o verbo possuir a acepção de diferenciar coisas "entre" si, não aceita tal preposição. Ao meu ver, o correto seria «... a doutrina costuma distinguir regras de princípios». Mas ao pesquisar pela Internet, achei alguns outros exemplos deste uso.

Por favor, poderiam me esclarecer se estou equivocada?

Roberto Andrade Servidor Público Rio de Janeiro, Brasil 1K

Qual é a regência do nome compulsão?

Compulsão a/para algo ou em algo?

Segundo o [Dicionário Prático de Regência Nominal de Celso Pedro] Luft , quando o nome pedir complemento, teremos apenas o a ou para. Em muitos dicionários, não achei o em.

Porém... recentemente, observei a seguinte frase: «A compulsão EM procurar não deve se sobrepor [...].»

Desde já, agradeço a enorme atenção.

Joel Puga Engenheiro Informático Portugal 538

Qual é a maneira mais correta de exprimir a ideia de que uma história é em parte, ou talvez até completamente, ridícula? Dizendo: «Grande parte, se não toda, da história é ridícula» ou «Grande parte, se não toda, a história é ridícula»?