Frases do tipo:
«Eu gosto de chocolate, por ser macio e doce.»
Estão correctas? Têm infinitivo pessoal e são conclusivas?
Agradecia resposta a esta pergunta e, se possível, alguma informação adicional acerca do uso de por como conector.
Muito obrigada.
Devido a um anúncio publicitário, eu e o meu pai ficámos com uma ideia diferente do significado do que estava escrito no anúncio!
A frase é:
«Um dia vais achar que sair à noite é ir deitar o lixo fora. (Quando esse dia chegar, não lhe ligues).»1
A parte da segunda frase «não lhe ligues» refere-se a quem?
A uma terceira pessoa subentendida, ou ao «dia»?
Desde já agradeço a resposta!
1 Na referida campanha publicitária, feita em Portugal, a frase que realmente ocorre é «quando esse dia chegar, não lhe fales».
É possível explicar por palavras simples os mecanismos de estruturação textual (coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, intertextualidade e informatividade)?
Obrigada.
Ficaria muito grato se tivesse a gentileza de me explicar o que significa a frase abaixo destacada. Será que o não de «Isso quando o padrasto, (que...), não revirava todo o barraco, procurando dinheiro»? Podemos tirar este não sem mudar o sentido da frase? Vou citar o texto na qual está a frase em questão. Meus antecipados agradecimentos.
«Duda saiu da padaria assobiando. Duda poderia assobiar com mais entusiasmo ainda, se, naquela manhã gelada de setembro, não estivesse descalço, se sua roupa não fosse tão fininha, se pelo menos pudesse pôr as mãos nos bolsos. Mas elas estavam ocupadas com uma garrafa e o pacote de pãezinhos. Eram seis — um para ele, outro para a mãe, outro para o padrasto, mais um para cada um dos seus famintos irmãozinhos.
Talvez por isso estivesse assobiando. Porque não era toda manhã que o mandavam buscar pão. O que a mãe ganhava fazendo faxina na vizinhança mal dava para o feijão e para o arroz. Isso quando o padrasto, que seria pedreiro se não vivesse bebendo, não revirava todo o barraco, procurando dinheiro.»
Cumprimento-os por este belíssimo site de auxílio a tantos amantes da língua portuguesa. Quanto tenho usufruído dele!
Minha dúvida recai sobre o verbo bastar. Em muitas situações, mesmo quando o utilizamos como intransitivo, ele parece pedir um complemento. Exemplos:
a) «Bastou ela ir embora para ele voltar.»
b) «Bastou o sol surgir, que as ideias também nasceram.»
c) «Bastou que o meu pai falasse, e todos se manifestaram.»
Estão essas frases acima corretas? Pode-se usar o verbo bastar seguido da preposição para ou das conjunções que ou e?
Há exemplos parecidos no Aurélio, Houaiss e Luft (Dicionário Prático de Regência Verbal), mas nada muito esclarecedor.
Peço-lhes ajuda.
Será que me podem ajudar no seguinte:
Em muitos documentos (extensos) sobre a actividade de uma determinada organização (empresa, escola, associação etc.) recorre-se ao uso do sujeito tanto na terceira pessoa do singular como na primeira pessoa do plural porque permite uma maior flexibilidade na apresentação dos conteúdos e porque diminui-se o número de vezes que se utiliza o nome da entidade. Dou um exemplo:
«Financeiramente, a EDP reforçou a sua posição. A EDP encaixou mais de mil milhões de euros na alienação de activos não estratégicos, 25% acima do compromisso inicial. Demonstrámos a nossa credibilidade no mercado, sobretudo no contexto de um mercado mais difícil (...)»
Gostaria de saber se é correcta esta utilização "dual" do sujeito. Eu tenho desenvolvido textos deste modo, considerando que não estava a cometer nenhuma incorrecção.
Muito obrigada pela vossa atenção.
Aqui afirma-se que depois de certos advérbios se usa a próclise. A minha pergunta é se assim se inclui entre esses «certos advérbios», mais especificamente, o que é mais comum/correto em português europeu: «Assim te divertes economizando», ou «Assim divertes-te economizando»?
Muito obrigado.
Poder-me-iam-dizer se a expressão «para além de» é um articulador do discurso?
Observe o período abaixo:
«A democracia é uma das formas de desenvolvimento da sociedade, mas não a única.»
O trecho «mas não a única» tem o verbo ser elíptico. Esse trecho consiste numa oração? Ou, melhorando a pergunta, o período acima é formado por duas orações, já que o verbo ser é retomado após a vírgula?
Ao estudar correlação verbal (assunto com pouco material), deparei-me com muitas dúvidas. Gostaria de saber se estas frases estão corretas em relação a esse aspecto. Além disso, peço que me mostrem a diferença de sentido entre as duas.
1) «Na minha infância, eu pedi que Fernanda seja minha namorada.»
2) «Na minha infância, eu pedi que Fernanda fosse minha namorada.»
Agradeço a atenção.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações