Podemos considerar família, amigos como merónimos do holónimo vida?
A minha dúvida consiste na expressão muito usada e que acabo sem perceber qual o real campo semântico da expressão «De que maneira». Oiço pessoas a dizerem: «Ele venceu, e de que maneira.»
Minha pergunta já foi feita aqui uma vez antes por um outro consulente, mas permaneço em dúvida a respeito do assunto:
Afinal, quando alguém diz que tem cíumes de outra pessoa, pode ser tanto de um indivíduo cujo lugar você gostaria de tomar (ou seja, uma inveja) quanto um zelo exagerado por alguém que se gosta? Ou apenas um dos dois? Em inglês, se não estou enganado, usa-se a palavra jealous e é sempre referindo-se à pessoa que se inveja, nunca a pessoa que você tem medo de perder. Em português, no entanto, sinto uma tendência maior a se dizer que se tem ciúmes da pessoa pela qual se tem muito zelo (como a música de Roberto Carlos Ciúme de Você)
Afinal, qual seria o mais correto? Ou ambos são aceitáveis?
Gostaria de saber o que significa o termo «usufruto penhorado».
Escreve-se «Manual sobre corrupção, criminalidade organizada e económico-financeira» ou «Manual de corrupção, criminalidade organizada e económico-financeira», sendo certo que o dito manual não trata de ensinar a corromper, a cometer crimes, etc.?
Lê-se e ouve-se frequentemente «de Sir Y» ou «de Lord(e) X». Penso que isto segue um certo hábito de prescindir do artigo definido associado a nomes, nas traduções do inglês («Andrew levantou-se»). Mas não será um português mais "normal" usar «do Sir Y» e «do Lord(e) X», à semelhança de «do Comendador Z», assim como «o Andrew levantou-se»?
Quanto a «Sir», «Lord(e)», «Comendador» (tal como «Rei», «Presidente», «Engenheiro», etc.), quando a preceder um nome, creio que o uso de maiúscula ou minúscula inicial («Sir Peter» ou «sir Peter») é apenas uma questão de gosto, eventualmente para dar maior ou menor relevância ao título em questão ou para tratar com maior ou menor deferência a pessoa referida. Estou correcto?
Obrigado.
Consultei a questão que responde parcialmente à minha dúvida [...]. Embora minha questão incid[a] sobre o gênero, e não sobre o número, o fato de o uso em Portugal ser distinto demonstra que na verdade não existe nenhuma norma com relação a isso, mas apenas hábito linguístico, correto? Porém, uma nova dúvida surgiu com essa informação: por acaso em Portugal se refere a uma banda feminina como «as L7» ou «as Smashing Pumpkins» (artigo feminino)?
Grato. Sucesso!
Posso considerar sandália como sendo uma palavra da família de sapato?
Posso dizer: «dentro de água» ou «dentro da água»? A frase é: «As crianças brincam dentro de água.»
Em Portugal, qual é a diferença entre churrascaria e churrasqueira?
Gostaria de saber se o nome colectivo gente é contável ou não contável.
Obrigada
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