Pode substituir-se a frase «terminarei isto em seis dias» por «terminarei isto em dois tríduos», sem perda de sentido quanto ao tempo em que a tarefa será concluída ?
Escreve-se «morrer à fome» ou «morrer de fome»?
Contexto: «Quase morri à fome» vs. «Quase morri de fome».
Obrigado.
Já aqui se respondeu a questões relativas a «a princípio», «por princípio», «em princípio» e «no princípio». A minha questão é outra: «ao princípio» também é admissível, no mesmo sentido de «a princípio»?
Muito obrigado.
Ao rever um livro, deparei com duas frases quase seguidas em que se podia ler, na primeira, «era verdade que ela lhe fizera falta» e, na segunda, «mas de quem sentira mais a falta [...]».
Pergunta: devemos escrever «falta» ou «a falta»? A diferença de verbos tem, neste contexto, alguma relevância para a questão, de tal modo que ambas as frases estão corretas? E, se ambas as frases estão corretas mas tal não se deve à mudança verbal, qual é a forma mais correta?
Muito obrigado.
Vejo/oiço constantemente o uso da expressão como sinónimo de completamente. Há quem conteste. Há dicionários que apenas indicam «de modo literal», outros indicam também «completamente». Podem ajudar?
Grato pela atenção.
Começo por saudar calorosamente a equipa do Ciberdúvidas, congratulando-a pelo excelente serviço que nos tem prestado ao longo destes anos.
Depois de várias pesquisas, verifiquei que existem teorias contraditórias sobre a origem do topónimo Tomar referente à cidade do distrito de Santarém. Sabendo da vasta experiência dos consultores deste portal, perguntar-vos-ia qual seria na vossa opinião a teoria mais credível, mais provável acerca da origem do nome desta linda cidade.
Numa canção alentejana temos o seguinte refrão:
«Dançando, pulirando
brincando mais ele,
dançando, pulirando
brincando mais ela;
dançando, pulirando
brincando mais ele,
és uma rosa amarela.»
Esta canção de título Dançando, Pulirando está na Internet, em várias versões, desde a mais clássica à mais popular. Não encontro no dicionário o significado de "pulirando"!
Obrigado.
Gostaria de saber se a expressão «até a esse momento» é errada, devendo-se suprimir o a, ou se a utilização da locução, neste caso seguida pelo demonstrativo, é perfeitamente viável.
Agradeço e saúdo o vosso trabalho.
Pergunta semelhante foi já respondida em 2003, por Marta Pereira, mas não tendo (eu) ficado convencido... decidi insistir. Espero que não levem a mal até porque, seguramente, nem todos os especialistas (não é o meu caso) estarão, sempre, de acordo sobre tudo.
Aqui vai: quando alguém pretende rogar perdão, solicitar indulgência, mostrar arrependimento ou suscitar absolvição por motivo de uma falha por si cometida, por algo que lhe pesa na consciência ... deve, forçosamente, «pedir desculpas»... ou pode, tão-somente, «apresentar desculpas»? «Apresento o meu mais profundo pedido de desculpas pelo acto que cometi», ou «apresento as minhas mais profundas desculpas pelo acto que cometi»?
Eu diria que só a primeira é que estará correcta... pois entendo, de forma empírica, que somente o sujeito ofendido é que pode, se assim entender, apresentar/outorgar as suas desculpas ao sujeito ofensor. Desculpá-lo, portanto. Perdoar. O sujeito ofensor deve solicitar/pedir que lhe concedam/outorguem/apresentem as respectivas desculpas ... mas deve, antes disso, pedir/rogar/requerer as mesmas. Porque se for o ente ofensor a «apresentar desculpas», diria até que se invertem os papéis, pois fica a clara impressão de que o ofendido é que está a precisar, ou à espera, de que alguém lhe transmita/dê/apresente/conceda as respectivas desculpas (por algo que, manifestamente, não cometeu). Uma completa inversão da realidade, no meu entender. Mas isto sou eu, um leigo na matéria, a pensar.
Qual é, por favor, o vosso entendimento?
Obrigado.
Peço desculpa pela pergunta ingénua, mas podem, por favor, confirmar-me se existe a palavra "dispendiosidade"? Devo, ao invés, utilizar o termo "dispêndio"?
Grata pela atenção.
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