Tenho uma dúvida sobre o uso e a semântica (significado) das locuções "em lugar de", "em vez de" e "ao invés de".
Meu principal interesse é a faceta fraseológica das locuções: a forma e o significado cristalizados.
Ocorre que nos dicionários gerais que normalmente nos esclarecem dúvidas quanto ao emprego das locuções acima, apresentam definições circulares (circularidade lexicográfica). Por exemplo, dicionários como Aulete, Houaiss, entre outros, definem a locução em lugar de = em vez de = ao invés de. Por que isso ocorre? É por falta de abonação que os dicionários têm essa circularidade na definição das locuções? Estão ainda estas locuções em processo de gramaticalização? Há realmente sinonímia fraseológica nas três locuções?
Aguardo ansioso sua resposta.
Se é possível «comparecer por carta, procuração, videochamada» ou «videoconferência», «comparecer pessoalmente» não pode ser pleonasmo vicioso/redundância viciosa!
Concordam?
Muitíssimo obrigado.
Já li frases do tipo: «Foi uma situação algo incrível», «Ela é uma pessoa algo insuportável», «Foi um jogo algo impossível de se ganhar».
Como se justifica o uso de algo nas frases retromencionadas, ou seja, qual é o valor morfossintático do algo naquelas frases?
Na frase «A questão colocada era idêntica, mas com o número 5 no enunciado, na vez do número 7», a expressão «na vez de» surge como alternativa a «em vez de».
Diria que só esta é que está correta, mas não estou seguro. São aceitáveis ambas as expressões?
Agradeço antecipadamente.
Manche (alavanca cujos movimentos controlam a subida, a descida ou o equilíbrio lateral de uma aeronave) é masculino ou feminino? Obrigada!
Antes de mais, boa noite. Durante uma conversa com um amigo, surgiu uma duvida gramatical, após a frase «lembrei-me quando estava para a cozinha», ter sido dita.
A frase «lembrei-me quando estava para a cozinha» é gramaticalmente válida?
Quando penso na mesma, a frase que me parece correta seria «lembrei-me quando estava na cozinha», contudo, quando separo e analiso as palavras individualmente e com as respetivas ligações, não consigo encontrar um motivo para a mesma estar errada. Sendo que a ausência de motivos ainda é acompanhada pelo reforço da expressão «para a», ser comumente utilizada noutras frases tal como por exemplo, «lembrei-me quando fui para a cozinha». Neste momento, apenas estou confuso, e não consigo perceber o porquê de num sitio, soar estranho/errado.
Agradeço que quem potencialmente responder justifique e explique um pouco o porquê, independentemente de certo ou errado.
Tenho visto, mesmo em muito jornais portugueses de referência, a expressão «pegar fogo» em vez de incendiar.
Sei que é uma expressão muito utilizada no português do Brasil, mas é correta?
Deixo o exemplo do título de uma notícia do Jornal Expresso «Três mulheres lésbicas morrem queimadas após homem pegar fogo a quarto onde viviam». Não seria após homem incendiar quarto onde viviam?
Agradeço desde já a disponibilidade
Ao ler um artigo de opinião num jornal português, a expressão «no imediato» deixou-me com uma dúvida.
No Brasil, é muito mais comum o uso de imediatamente, mas não sei se o significado é o mesmo no contexto de uso.
A oração era esta: «Devido à dimensão dos recursos, no imediato esses serviços são disponibilizados pelo oligopólio das grandes empresas tecnológicas.»
Talvez a interpretação seja a de que os serviços são «imediatamente disponibilizados» pelo oligopólio citado ou «estão imediatamente disponíveis» no oligopólio mencionado.
Agradeço-lhes muito pela ajuda para saber se a interpretação de «no imediato» é correta no contexto enviado.
Tive a seguinte dúvida: qual é o substantivo mais adequado, postergação ou postergamento?
Verifiquei que as duas formas estão registradas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa, mas gostaria de saber qual forma é a mais adequada. No mais, qual é a diferença semântica entre os dois sufixos?
Desde já, agradeço.
Li uma explicação vossa acerca da palavra chance. De facto, segundo Napoleão Mendes de Almeida, temos a palavra oportunidade. No entanto, perguntava se chance ainda é considerado um estrangeirismo ou se estabilizou linguísticamente o suficiente para incorporar o nosso léxico?
Cordialmente.
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