Como se escreve em português: "verbi grátis" ou "exempli gratia"? No Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, só vem "exempli gratia" (e.g.), mas em inglês eles utilizam "verbi gratis" (v.g). Qual se deve utilizar?
Gostaria de saber a tradução para a palavra “tesseract”. Ou antes, sei que é um hipercubo, mas gostaria que me indicassem outra tradução possível.
Muito obrigada.
Estou a escrever uma dissertação e preciso de escrever ranking ou, melhor seria, a sua tradução em português. Pus-me a pensar e não encontrei uma boa alternativa. Ora como os meus recursos mentais e linguísticos são limitados, venho pedir a vossa douta ajuda.
Muito grata.
Não parece que a palavra media seja inglesa e sim latina, significando meios e cujo singular é "medium". Tem sido usada pelos anglo-saxões e que a pronunciam “à inglesa” como fazem com outras expressões latinas. Nestas circunstâncias, usar a forma "mídia" é assumir uma submissão cultural próxima da aceitação de um processo de colonização, aliás muito semelhante ao que está a acontecer com a palavra "randomizar" para a qual existe uma palavra latina correcta e perfeita decorrente da palavra aleatório.
Gostava de conhecer a posição do Ciberdúvidas.
Obrigado.
Gostaria de saber o que é e quais são todos os empréstimos linguísticos.
Obrigada.
Encontro por todo o lado nomes próprios paroxítonos que não respeitam as regras de acentuação de palavras como "pólen", "açúcar", "ónix", etc. Há mesmo entre os consulentes do Ciberdúvidas imensos "Rubens" sem acento e nunca vi que alguém os "admoestasse". Várias vezes os donos de antropónimos do género me asseveraram que não colocam o acento nestas palavras.
Haverá, porventura, alguma excepção que permita não acentuar nomes como "Rúben", "Hamílton", "Hélder", "Óscar", "Félix" e afins?
Aceitem o reconhecimento de um admirador e utente assíduo do Ciberdúvidas.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Talvez o melhor aportuguesamento seja "píteça". É mais de acordo com a pronúncia.
Recentemente o consulente José de Oliveira Bruno afirmou [aliás este sítio também] que a palavra deletar teria origem inglesa, na verdade deletar vem do latim delire [apagar], creio que podemos usá-la sem pudor.
É correcto aplicar a palavra "Mídia" em lugar de "Media"?
Em alguns livros encontrei a palavra "Canasto" em vez de "Canastro" (construção associada à produção). Estará correcta esta designação?
No dicionário, encontrei «quimbundo», mas num trabalho do Ciberdúvidas, assinado por Rui Ramos, especialista em línguas africanas, leio «kimbundu». Será esta a forma aportuguesada e a outra a original nesta língua angolana? Qual é a recomendada pelo Ciberdúvidas?
Deveriam publicar mais trabalhos deste género, pois é muito difícil encontrar obras que tratem das línguas dos países africanos onde se fala português.
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