Todos é querer muito!
Denominam-se assim os termos (e, menos vezes, as construções) recebidos numa língua a partir doutra(s) ou o contrário, os que aquela fornece a outra(s). Quer dizer, para já, todos os estrangeirismos, antigos ou modernos (os segundos chamam-se neologismos, mas também os há fabricados dentro da própria língua, vernaculamente). Assim, em português temos empréstimos do inglês, do francês, do espanhol, do italiano e doutras línguas europeias, asiáticas, africanas e americanas. Isto sucede com todas as línguas; em francês, por exemplo, há muitos lusismos, bem como em espanhol, em malaio, em japonês, etc.
Um exemplo típico dum empréstimo do inglês, bem recente, é frásico, e daqueles de deitar fora; refiro-me ao uso (e abuso, que o é sempre!) de era suposto em vez de supunha-se: «Fulano era suposto estar fora» em vez de «supunha-se que fulano estava fora», e frases semelhantes (é suposto, em lugar de supõe-se, etc.).
N.E [3/01/2022] - O termo é "empréstimo", definido como «processo de transferência de uma palavra de uma língua para outra» (Dicionário Terminológico). Também se emprega «palavra importada» (ibidem).