Forração e forramento
Apareceu-me um documento com a palavra "forreção", de forrar cadeiras.
Tenho a certeza de que não se escreve assim, provavelmente "forração" seria o mais adequado, mas mesmo assim continua-me a parecer que haverá outra palavra sinónima do verbo forrar para se conjugar assim.
Fico a aguardar esclarecimento.
Sobre a origem do adjectivo ressonante
O adjectivo ressonante deriva do nome ressono. Certo?
Gostaria de saber qual o nome do processo que assiste à formação da palavra ressonante e que regras lhe estão associadas.
Provisão e desprovisão
É legítimo utilizar as palavras provisão e desprovisão?
Obrigada.
Tricô e tricotar
Se agora se escreve tricô e não tricot, como se justifica o verbo tricotar?
A palavra subsidiação
Gostaria de saber se a palavra "subsidiação" existe? Vi-a num título de um jornal nacional, apresentada entre aspas, mas não encontrei o seu significado em nenhum dicionário português.
A análise morfológica da palavra inactivo
Como justifico a análise morfológica da palavra inativo? Algumas gramáticas apontam [IN]prefixo[AT] radical[IVO]sufixo e outras[IN]prefixo[ATIV]radical [O]vogal temática. Concordo com a primeira análise ao levar em conta o sufixo de formação de adjetivo a partir de substantivo, porém não encontro a etimologia do radical [AT].
Hífen em compostos morfológicos, h interior
Uma das minhas actividades é a revisão de textos e tenho-me deparado com uma dificuldade em particular para a qual não encontrei ainda respostas satisfatórias.
Gostaria de saber se existe alguma norma para a grafia de certos termos compostos utilizados nos vários ramos das ciências. Refiro-me, nomeadamente, a exemplos como os seguintes: "sócio-económico" ou "sócio-político", que tenho visto como "socioeconómico" ou "sociopolítico" respectivamente. Mas, se a estes acrescentarmos mais uma palavra, como por vezes acontece, teremos "sócio-político-económico", "sociopolítico-económico", "sociopolíticoeconómico" ou alguma outra variante? É que a eliminação dos hífens e a pura justaposição das palavras torna-se progressivamente mais difícil de ler.
Por outro lado, a prática, ao que parece generalizada, de eliminar os hífens traduz-se por vezes em resultados um tanto ou quanto insólitos, como por exemplo "imunohemoterapia" ou, pior ainda, "parathormona". Aliás, a respeito destes dois últimos exemplos, gostaria de saber se os campos da medicina e da farmacologia ou da química, para citar apenas estes, estão isentos, na sua terminologia específica, de terem de se submeter às regras linguísticas.
Pergunto isto, por já ter visto termos como "dehidrohepiandrosterona" ou "hidroxietilcelulose" (sem qualquer hífen) ou como o incrível "cloridrato de trans-4-[(2-amino-3,5-dibromobenzil)amino]-ciclohexanol" — com os hífens e os parênteses exactamente como indico aqui.
Onde poderei então encontrar indicações fiáveis (?!) relativamente à utilização ou não dos hífens?
Obrigado!
O termo "politecnicalização"
Existe o termo politecnicalização como assunção da formação de um determinado grupo profissional pelos institutos superiores politécnicos?
O significado das palavras alvor, alvura, alva, alvorada e alvorecer
Gostaria de perguntar o significado da palavra alvor e dos derivados, como alvura, alva, alvorada, alvorecer.
Desde já, agradeço!
A diferença entre os sufixos -ose e -ite (na designação das doenças)
Qual a diferença entre os sufixos -ose e -ite na designação de estados mórbidos em linguagem médica? Aparentemente, -ose designa casos crônicos, enquanto -ite se aplica a males passageiros, mas já encontrei exceções.
Grato, desde já.
