A frase «os foguetes estralejam no ar» está correcta?
A expressão mass media, agora em voga, foi inventada no cerne da língua inglesa; idioma este que abre espaço à criação de neologismos e que, pela sua influência nas culturas ocidentais (e não só), nos mina (não num sentido pejorativo) com expressões que rapidamente adoptamos, muitas vezes, com um crescente desrespeito e esquecimento da nossa própria língua.
A expressão mass media resulta da união entre uma palavra inglesa e outra latina. O latim, como todos sabem, é uma língua morta e, portanto, ninguém sabe qual é a sua correcta pronunciação. Assim, é compreensível que cada povo diga as palavras adoptadas do latim com a pronúncia e a entoação próprias da sua língua materna.
Há, portanto, quatro formas diversas de dizer mass media: à inglesa, "masse mídia"; à americana, "messe mídia"; ou à portuguesa (1), "masse media" (note-se que não há qualquer acento na palavra media, logo esta palavra diz-se da mesma forma que o pretérito imperfeito do verbo medir, na primeira pessoa); à portuguesa (2), "messe media".
Dizer "masse (ou messe) média" é completamente incorrecto e de forma alguma aceitável. Não houve, nem há ainda, qualquer convenção que estabeleça que a expressão "mass média" faça parte do vocabulário português! Assim, se se quiser evitar um uso incorrecto desta expressão, recorra-se à expressão que em português (de Portugal) tem o mesmo significado e significância da expressão mass media (do inglês): meios de comunicação social.
Qual é o significado da palavra mensuráveis?
Tanto na língua portuguesa como na espanhola existem três verbos – ser, estar, haver/haber – que não se encontram em línguas como o inglês, o alemão, o francês ou o italiano. Penso que nestas existe apenas um único verbo utilizado (to be; sein; être; essere), verbo esse que equivale aos três das línguas ibéricas. Tendo o francês e o italiano origem no latim como o português e o espanhol, pergunto: como se deu esta derivação nas línguas ibéricas? Para completar a informação, gostaria de perceber qual dos casos é mais comum na generalidade das outras línguas conhecidas?
Obrigado pela atenção.
Gostaria de saber se consideram admissível a formação e utilização da palavra explicitude, como variante de explicitação. Por exemplo, numa frase como esta: «espantoso na sua loquacidade e explicitude!»
Claro que o sentido não ficaria comprometido pela utilização de explicitação, mas... o que justifica então a existência de palavras como amplitude, variante admitida de amplidão, embora já não de "amplamento"... Ou completude, que, segundo o Portal da Língua Portuguesa, existe também, admitindo curiosamente as duas alternativas: completamento e completação.
Se estas palavras existem, parece dever ser possível a formação de explicitude. A explicação poderá residir na etimologia, pois, quando este tipo de terminação existe, um correspondente latino terminado em -tudine (attitudine, amplitudine, completudine) também existe, o que não é o caso para explicitude. Mas deverá a etimologia condicionar a lógica de formação de novos vocábulos?
Obrigado.
Nos meus velhos tempos, aprendi que funcionário era alguém que trabalhava na coisa pública, no Estado, mas, actualmente, ouve-se com frequência, em especial na comunicação social, chamar de funcionário a quem trabalha no sector privado.
Então não é que:
o funcionário faz parte do funcionalismo público;
o empregado ou o trabalhador é quem labora nas empresas privadas?
Gostava de saber o significado da seguinte palavra: perfeccionismo.
Qual o significado, e exemplo de aplicação, da palavra subjeção?
Gostaria de saber qual o sentido da palavra amassadoiro quando empregada na área de construção civil.
Muito obrigada!
Que eu tenha conhecimento, a palavra écharpe não é uma palavra portuguesa, apesar de todos sabermos o que é.
Necessito de utilizar esta palavra. Gostaria de ser esclarecida qual é a forma correcta de o fazer.
Muito obrigada.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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