Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Gramática
André Amaro Sequeira Sociólogo Oeiras, Portugal 1K

No excerto abaixo:

«Aquela não era uma máquina qualquer. Mariana escreveu nela os seus primeiros contos e esses tempos foram felizes para a máquina.

– Eu tenho saudades tuas. – disse a velha máquina à Mariana.»

No exercício solicita-se a identificação, entre as palavras assinaladas (aquela, seus, esses, eu e tuas), dos pronomes pessoais, demonstrativos e possessivos. A "rasteira" é que algumas das palavras não são pronomes, mas sim determinantes.

Gostava de compreender melhor a distinção entre estas duas classes gramaticais, de uma maneira que possa ensinar a uma criança de nove anos que se debate com este tipo de exercícios.

Madalena Ferreira Professora Lisboa, Portugal 1K

Na frase, «Já havia quem lhe apontasse o defeito...», a oração é oração substantiva relativa com que função sintática? Sujeito?

Obrigada.

Maria Álvares Professora Lisboa, Portugal 1K

Considere-se a seguinte frase:

«Não, o meu casamento não foi bonito como devem ser os casamentos reais»

Para alunos do 2.º CEB, real pode ser considerado um adjetivo qualificativo, uma vez que não estão familiarizados com o adjetivo relacional?

Diogo Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 978

Afinal escreve-se «Canal do Suez» ou «Canal de Suez»?

E quando dizemos apenas «Suez» referindo-nos ao canal, deve ser com ou sem artigo (Suez ou o Suez)?

Muito obrigado.

Maria de Fátima Oliveira Professora Mafra, Portugal 1K

Na frase «Ora, nesta noite, vamos acabar com o estado a que chegámos», a modalidade evidenciada será a deôntica (valor de obrigação) ou a epistémica (valor de certeza)?

A minha dúvida prende-se com o facto de não haver utilização do modo imperativo ou de um verbo modalizante, como dever, para ser considerada deôntica. Contudo, a frase parece implicar uma intenção de exortar à ação.

Agradeço, desde já, a vossa ajuda no esclarecimento desta dúvida.

Rita Mira Marketing Lisboa, Portugal 11K

Qual a frase mais correta?

«Tenho suficiente para nós dois» ou «Tenho suficiente para nós os dois»?

Obrigada.

Victor Santos Escritor Brasil 2K

Sei que o pretérito mais-que-perfeito figura na ação que ocorre antes de outra ação que é indicada pelo pretérito perfeito:

«Eu comera o bolo quando ela chegou.»

A primeira ação é a de comer o bolo, a segunda é a de ela chegar. Conheço também que podemos usar a forma do composto:

«Eu tinha comido o bolo quando ela chegou.»

Aquelas duas relações são muito claras para mim, mas há um terceiro caso sobre o qual estou em dúvida, não tenho certeza de como posso classificá-lo.

«Eu comi o bolo quando ela chegou.»

Ambas as formas verbais (comi, chegou) são as do pretérito perfeito. Mas não consigo indicar com certeza qual ocorreu primeiro.

Seguindo o raciocínio das primeiras, parto do pressuposto de que seja «comi» a primeira ação e «chegou» a segunda. Esta é também uma dúvida que tenho, mas não a principal, que vem a seguir:

O significado da primeira forma (comi) é o mesmo de comera, tinha comido? Isto é, há alguma equivalência de sentido, pelo menos neste caso, entre o pretérito perfeito e o pretérito mais-que-perfeito, de modo que eu pudesse substituir uma forma pela outra?

Esta dúvida surge por causa da ideia de que a ação de comer ocorre antes da ação de chegar.

Sugestões de outros artigos e referências são bem-vindas.

Grato.

Pedro Machado Desempregado Braga, Portugal 1K

Qual da(s) opção(ões) está gramaticalmente correta?

1) Tenho instrumentos de que não sei o nome.

2) Tenho instrumentos cujo nome não sei.

3) Tenho instrumentos que não sei o nome.

Maria Soledad Pereira Correctora de textos Buenos Aires, Argentina 1K

É correto dizer «tirei as fotografias desde um autocarro»?

Ou seja: as fotografias foram tiradas por mim enquanto eu estava num autocarro.

Muito obrigada.

Terrence Fraser-Bradshaw Educador Georgetown, Guiana 1K

Gostava de saber se o uso de quem nesta oração «A mulher quem canta» estava correta ou não.

Grato pela resposta.