A forma de tratamento vós
«[Vós] sois parecidas» = «[Vocês] são parecidas» Mandei a seguinte mensagem a uma amiga: (A respeito da Lua) «Porque costumas falar dela (a Lua). Sois parecidas.» (ela e a Lua). A minha amiga respondeu-me dizendo que me enganei e que em vez de «sois parecidas» devia ter escrito «são parecidas», mas eu fiquei na duvida. Gostava que me esclarecessem. Obrigado.
O uso de juro no singular e no plural
A palavra "juros" (ref. a finanças) pode ser usada no singular? O certo é dizer que ganhei 1% de juro ou de juros? Um professor doutor falou-me que só deveria ser utilizado no singular. Entretanto, o dicionário Aurélio, que tem lá os seus errinhos..., traz a palavra "juro" referindo-se a finanças. Agradeço e parabenizo novamente a equipe do Ciberduvidas, que muito tem ajudado aos estudiosos da língua portuguesa.
A análise sintáctica do determinante indefinido bastante
Na frase «Comprou bastante verdura», porque bastante é adjunto adverbial de intensidade e não adjunto adnominal?
Ainda a semântica do complemento de convocar
É vulgar falar-se em "convocar eleições" ou "convocar greves". Sendo convocar o mesmo que chamar, não se deveria antes dizer "convocar os cidadãos às eleições" ou "convocar os trabalhadores às greves"?
A semântica do complemento de convocar
Gostaria de colocar a seguinte questão: quando se pretende fazer uma convocatória para uma reunião, o que é que é correcto dizer-se? «Convocam-se as pessoas x, y e z para uma reunião» ou «Convoca-se uma reunião onde deverão estar as pessoas x, y e z»? Isto é, convocam-se pessoas ou reuniões? Obrigada.
Esclarecimento sobre o uso de por que
Num manual de Língua Portuguesa descobri a seguinte frase: «Por que não realiza ele esse desejo?» Pela leitura das vossas respostas anteriores julgo perceber que a utilização de «por que» é indevida. Agradecia um esclarecimento.
A conjugação pronominal de fiar
Uma pergunta relacionada com a análise sintáctica do verso de Bocage: «Fiei-me nos sorrisos da Ventura». Qual a função sintáctica dos elementos “me” e «nos sorrisos da Ventura»? É o me complemento de objecto directo por estarmos em presença de um verbo reflexo? Neste caso, qual a função de «nos sorrisos da Ventura»? Um complemento circunstancial de causa (pressuponde-se subjacente a expressão de um logro motivado pelos tais sorrisos)? Ou o “me” faz parte integrante do verbo, desempenhando «nos sorrisos da Ventura» a função de objecto directo?
O particípio do verbo agir
Para além de se conjugar com outros verbos («ter agido» na altura certa, por ex.) será que é incorrecto referir-me ao «modo como certas ideias são pensadas e agidas»? Tratando-se de um texto de natureza sociológica, a expressão é muito mais esclarecedora e teoricamente apelativa do que qualquer outra alternativa. Qual a regra que, eventualmente, me poderá impedir este uso da palavra? Obrigado.
A expressão da posse inalienável em português
Disseram-me que «pôr-me uma compressa no braço» é menos correcto que «pôr uma compressa no meu braço». Será assim?
O reforço do complemento directo em «ferir-se a si mesmo»
Como devo dizer?
«A professora não queria que os alunos se ferissem a si mesmos» ou «A professora não queria que os alunos ferissem a si mesmos»?
Fico muito grata pela vossa atenção.
