No caso de um nome de uma empresa, Proinov, o género é masculino ou feminino? Dizemos a Proinov (subentendendo a empresa) ou o Proinov, por a terminação sugerir masculino?
Grata pela atenção!
Na frase «faço muito gosto de recebê-lo pessoalmente», a preposição de não deveria ser substituída por em? E não seria melhor dizer “tenho muito gosto”, em vez de “faço muito gosto”? Muito obrigado e, claro está, sejam muitíssimo bem-vindos!
1. Na nova nomenclatura linguística, continua a usar-se a designação de complemento circunstancial? Será correcto dizer-se complemento preposicional circunstancial de companhia?
2. Continuam a usar-se as designações de predicado nominal e predicado verbal?
3. Ainda existe a designação de oração absoluta?
Gostaria de uma orientação a respeito da concordância nominal na seguinte frase: «Quero duas água mineral Lindóia.» Do meu ponto de vista, a frase está correcta, mas alguns colegas meus acham que o correcto é «... águas minerais Lindóia». Ora, como podem eles estar correctos se, ao pedir a tal água, temos em mente que são duas garrafas de água, logo «duas garrafas de água mineral»? Se estou correcta nesse raciocínio, devemos dizer igualmente «Quero dois maionese Arisco» (e não "duas maioneses" Arisco), pelo facto de termos em mente dois frascos de maionese Arisco. Estou correcta? Ficarei grata se me mandar um comentário.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Na oração «comprei umas sapatilhas Nike 3000», qual a função sintáctica de «Nike 3000»?
Gostaria de colocar a seguinte questão: é correcto dizer «a maioria das pessoas»? Tenho a ideia de que o uso do termo «maioria» deve ser feito isoladamente. O correcto seria, assim, «a maior parte das pessoas» ou «a maioria», simplesmente, mesmo quando não se está a fazer referência a pessoas. «A maioria das vezes» soa-me muito mal, parecendo-me mais correcto dizer «a maior parte das vezes». Outro exemplo: «Muitos jovens são fumadores, mas a maioria não é» parece-me bem; «Muitos jovens são fumadores, mas a maioria deles não é» parece-me mal. Será possível esclarecerem-me?
Obrigado e parabéns pelo "site".
Qual o uso correcto? «Ermenegildo não virá hoje, haja visto (ou haja vista) encontrar-se no estrangeiro.»
Na afirmação “Todas as queixas apresentadas, salvas duas excepções, careciam de fundamento” pode-se substituir o “salvas” por “salvo”? Tenho dúvidas quanto a esta frase uma vez que já vi as duas redacções.
Apesar de existir na frase a seguir uma dupla negativa, penso ser correcto dizer-se «esta rua não vai a lado nenhum»...
Qual é a opinião do Ciberdúvidas?
Muito obrigado.
Apesar da resposta circunstanciada e atenciosa da Professora Edite Prada, em 3/5/2004, não estou convencido ainda da incorreção da frase seguinte: «A arte abstrai da morte, desconhece-a, com esse obstinado acreditar em si mesmo, que é o estigma de seu orgulho e de sua força».
A propósito, apresento outras frases análogas que me ocorreram:
"O falar consigo mesmo é característica dos filósofos";
"É próprio dos bons alunos o ser atento";
"O aprender sozinho revela o espírito dos perseverantes".
Se, em cada frase, se fizer alteração de gênero, dever-se-iam de alterar também os adjetivos componentes das frases substantivadas?
Ou seja:
"O falar consigo mesmas é característica das filósofas";
"É próprio das boas alunas o ser atentas";
"O aprender sozinhas revela o espírito das pessoas perseverantes".
A questão se prende ao fato de, segundo penso, ao se substantivar uma expressão, ela deveria cristalizar-se com a característica genérica do masculino neutro, inclusive seus termos internos variáveis.
Na verdade, não estou afastando a hipótese de se fazer a concordância atrativa, como propôs a nobre professora, mas querendo saber se estaria afastada, por definitivamente incorreta, a concordância que propus.
Gostaria de nova intervenção da Professora Edite Prada e, se não for o caso de ela se sentir melindrada, a opinião de outro consultor, para propor ou não uma ratificação.
Muito obrigado.
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