Os antónimos de permissível
Gostaria de saber se existe a palavra "impermissível" como antónimo de "permissível". Se não existir, qual é, então, o vocábulo adequado?
«Hirto de fúria e indignação», um caso de pleonasmo
Qual a vossa opinião sobre o seguinte: no parágrafo que a seguir se transcreve, o segmento em maiúsculas é uma metáfora? «(...) O escravo que se seguiu era uma menina pequenina, com mais de seis anos de idade, arrancada dos braços duma mãe chorosa. Quando o leiloeiro abriu as licitações, Eragon obrigou-se a sair dali, HIRTO DE FÚRIA E INDIGNAÇÃO.» (...) Trata-se de um excerto do livro “Eragon”, inserido num manual escolar, daí a razão de vos colocar esta dúvida, pois devo dar aos meus alunos a resposta correcta.
Ainda a semântica do complemento de convocar
É vulgar falar-se em "convocar eleições" ou "convocar greves". Sendo convocar o mesmo que chamar, não se deveria antes dizer "convocar os cidadãos às eleições" ou "convocar os trabalhadores às greves"?
Os verbos auxiliares em português
Gostaria de saber por que não há terminologia específica na gramática portuguesa para os tempos compostos com verbos que não TER ou HAVER, como por exemplo nas seguintes frases: 1 – Ele vai fazer 2 – Ele está a fazer 3 – Ele vai fazendo 4 – Ele vem fazendo
Já que não vejo como podem ser os pares de verbos entendidos como locuções verbais, dado que o primeiro está esvaziado de sentido autónomo (portanto somente auxiliar), penso que já é hora de tratá-los como tempos compostos.
A semântica do complemento de convocar
Gostaria de colocar a seguinte questão: quando se pretende fazer uma convocatória para uma reunião, o que é que é correcto dizer-se? «Convocam-se as pessoas x, y e z para uma reunião» ou «Convoca-se uma reunião onde deverão estar as pessoas x, y e z»? Isto é, convocam-se pessoas ou reuniões? Obrigada.
Os erros de semântica num texto
Tendo encontrado, na página oficial do MDN, com base num folheto da Igreja da Memória, o seguinte texto, agradecia um Vosso comentário sobre o mesmo, dado que me parece "impróprio para consumo" e gostaria, assim, de reforçar a chamada de atenção que já fiz... sem qualquer resultado. A não ser, claro, que tudo esteja correcto! «A igreja que o monarca D. José faria erguer a N.S. do Livramento e a S. José, como voto de gratidão pelo atentado a que foi acometido neste mesmo lugar, passaria, afinal, logo a chamar-se da Memória para recordar o sucedido na noite de 3 de Setembro de 1758: D. José atingido por dois tiros, acto imputado aos Távoras, ficando ligeiramente ferido.»
A expressão da posse inalienável em português
Disseram-me que «pôr-me uma compressa no braço» é menos correcto que «pôr uma compressa no meu braço». Será assim?
O uso da expressão «ir ter»
A expressão muito utilizada «eu vou lá ter» usa o verbo ter, não no seu sentido mais comum de posse. Será correcto?
Os sinónimos atravessar e cruzar
Têm o mesmo uso e o mesmo significado os dois verbos? No caso de «atravessar a esplanada», qual seria mais usual?
Ainda o uso de onde
Li as respostas anteriores, mas surgiram-me ainda algumas dúvidas. Devido ao traço semântico [+locativo], a frase «X na obra Y em que fala de» não estará mais correcta do que a seguinte: «X na obra Y onde fala de». Enquanto me parece mais correcto dizer. «A editora X onde foi impressa a obra Y», por considerar que se pode aplicar o traço locativo à editora e não à obra.Será que estou errada?
