Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Júlio Pereira Estudante São Paulo, Brasil 13K

Na frase «Um pedaço de terra mudou de lugar!»:

a)A forma verbal mudou é verbo transitivo indireto?

b) Qual a classificação sintática de «de lugar»? Objeto indireto? E o de?

Rita Nascimento Estudante Porto, Portugal 49K

Nós somos um grupo de estudantes que gostara de tirar uma dúvida em relação ao verbo haver. Estamos a elaborar um trabalho onde temos de saber a diferença entre o havia e o haviam, mas surgiu uma dúvida.

Sabemos que na utilização do havia não há sujeito, e que na utilização do haviam existe sujeito, mas, se o sujeito no haviam for «ele», continua a ser haviam, ou passa para havia?

Por exemplo, na frase: «Ele informou os colegas que haviam perdido a pen

Ricardo Vetusto Estudante Rio de Janeiro, Brasil 25K

Quero saber se o vocábulo se tem muitos valores semânticos.

Podem dar exemplos desses valores semânticos (se eles existirem): reflexividade, reciprocidade, passividade, causalidade, condicionalidade, concessão, temporalidade, proporcionalidade, comparação?

Carla Moura Professora Porto, Portugal 47K

Na frase «De repente, o Inverno apareceu disfarçado de Primavera», a locução adverbial «De repente» é considerada de tempo, ou de modo?

Mariana Serra Estudante Lisboa, Portugal 19K

Mundo é nome comum, ou coletivo?

Bruno José Religoso Curitiba, Brasil 7K

Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:

Diz-se «Nós, os portugueses,...», ou «Nós, portugueses,...»?

«Eles, os alunos,...», ou «Eles, alunos,...»?

Gil Henriques Estudante (Biologia) Amadora, Portugal 3K

Tenho algumas questões a respeito do correto uso de algumas palavras próprias da minha área de estudo, a biologia.

Qual a correta distinção entre os termos procariota, procarionte e procariótico?

São utilizados pelos meus professores de forma aparentemente arbitrária.

Mariana Serra Estudante Lisboa, Portugal 50K

Montanha é nome comum, ou coletivo?

Alexandre Rodrigues Estudante Brasília, Brasil 29K

Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»

Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»

Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.

Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?

Pedro Melo Médico Porto, Portugal 11K

A dúvida sobre a aplicação dos termos perfusão e infusão já foi colocada, mas a resposta não é totalmente esclarecedora no que diz respeito às bombas de insulina, utilizadas para tratamento da diabetes.

Inclino-me para o referido no Dicionário de Termos Médicos

Embora a raiz latina permita ambas as interpretações, parece-me que perfundir indica mais o conceito de passagem por estrutura oca (por exemplo, vaso ou túbulo) enquanto infundir ilustra mais o conceito de infiltração/difusão em tecidos como realmente ocorre na administração de insulina através das bombas habitualmente disponíveis.

Na literatura anglo-saxónica, ambos os termos são utilizados (por vezes indistintamente), e terão origem latina como os portugueses, no entanto a designação Continuous Subcutaneous Insulin Infusion (CSII) está inequivocamente consagrada.

Claro que também há bombas de insulina que fazem a administração endovascular, tecnicamente mais complexa e exigente, e essas, sim, seriam perfusoras.

Considerando o exposto, creio que infusão seria o termo preferencial, embora perfusão não seja incorrecto.

Será admissível esta interpretação?