Na frase «Um pedaço de terra mudou de lugar!»:
a)A forma verbal mudou é verbo transitivo indireto?
b) Qual a classificação sintática de «de lugar»? Objeto indireto? E o de?
Nós somos um grupo de estudantes que gostara de tirar uma dúvida em relação ao verbo haver. Estamos a elaborar um trabalho onde temos de saber a diferença entre o havia e o haviam, mas surgiu uma dúvida.
Sabemos que na utilização do havia não há sujeito, e que na utilização do haviam existe sujeito, mas, se o sujeito no haviam for «ele», continua a ser haviam, ou passa para havia?
Por exemplo, na frase: «Ele informou os colegas que haviam perdido a pen.»
Quero saber se o vocábulo se tem muitos valores semânticos.
Podem dar exemplos desses valores semânticos (se eles existirem): reflexividade, reciprocidade, passividade, causalidade, condicionalidade, concessão, temporalidade, proporcionalidade, comparação?
Na frase «De repente, o Inverno apareceu disfarçado de Primavera», a locução adverbial «De repente» é considerada de tempo, ou de modo?
Mundo é nome comum, ou coletivo?
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Nós, os portugueses,...», ou «Nós, portugueses,...»?
«Eles, os alunos,...», ou «Eles, alunos,...»?
Tenho algumas questões a respeito do correto uso de algumas palavras próprias da minha área de estudo, a biologia.
Qual a correta distinção entre os termos procariota, procarionte e procariótico?
São utilizados pelos meus professores de forma aparentemente arbitrária.
Montanha é nome comum, ou coletivo?
Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»
Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»
Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.
Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?
A dúvida sobre a aplicação dos termos perfusão e infusão já foi colocada, mas a resposta não é totalmente esclarecedora no que diz respeito às bombas de insulina, utilizadas para tratamento da diabetes.
Inclino-me para o referido no Dicionário de Termos Médicos.
Embora a raiz latina permita ambas as interpretações, parece-me que perfundir indica mais o conceito de passagem por estrutura oca (por exemplo, vaso ou túbulo) enquanto infundir ilustra mais o conceito de infiltração/difusão em tecidos como realmente ocorre na administração de insulina através das bombas habitualmente disponíveis.
Na literatura anglo-saxónica, ambos os termos são utilizados (por vezes indistintamente), e terão origem latina como os portugueses, no entanto a designação Continuous Subcutaneous Insulin Infusion (CSII) está inequivocamente consagrada.
Claro que também há bombas de insulina que fazem a administração endovascular, tecnicamente mais complexa e exigente, e essas, sim, seriam perfusoras.
Considerando o exposto, creio que infusão seria o termo preferencial, embora perfusão não seja incorrecto.
Será admissível esta interpretação?
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