A frase «chamas-te Maria», transformada para a voz passiva analítica, ficaria «é chamada de Maria» ou «és chamada de Maria»?
Obrigado.
Acerca das várias respostas dadas pelo Ciberdúvidas sobre «ir ao encontro» vs «ir de encontro», gostava de vos expor este meu raciocínio de mera intuição linguística.
Eu ir de encontro a alguém na rua é dar-lhe um encontrão, é ir contra ele. Não há qualquer dúvida quanto a isso. Agora «ir de encontro» ao que o alguém pensa ser «ir contra» o que essa pessoa pensa já me parece ser uma transposição demasiado literalista de uma expressão usada no plano físico, transposta abusivamente e com o mesmo sentido para o plano das ideias. Até porque as ideias não andam aos encontrões umas às outras...
Sinto o «ir ao encontro» e o «ir de encontro» ao que alguém pensa como expressões de valor equivalente. O «ir ao encontro» implica um percurso, um caminho, algo mais lento, o «ir de encontro» ao que alguém pensa como algo mais imediato e forte, uma espécie de: Bingo. É isso mesmo!
É o que me diz a minha sensibilidade linguística, admito que numa interpretação bastante própria. Sei que o Ciberdúvidas não concorda com ela, mas gostava, mesmo assim, de saber, se a acham demasiado abstrusa...
Eu, francamente, acho algo sui generis considerar «ir de encontro» ao que o alguém pensa como «ir contra aquilo que essa pessoa pensa»...
Não encontro a palavra "aclaratória" no dicionário de Português Priberam.
Ela não existe?
Gostaria de saber se donzela pode ser usado como sinônimo de senhorita, que é uma mulher jovem solteira.
Sempre tomei donzela como «mulher frágil», mas recentemente li em José Lins do Rêgo o seguinte: «Depois do ensaio ficavam conversando na rua. O presidente ia levar as donzelas em casa.»
E pergunto do masculino donzel: pode ser usado como sinônimo de senhorito?
Sei que, para designar um homem solteiro, não existe este vocábulo, mas a questão fica em pé.
«A luta por causas nobres exultava-o.»
A frase está correta?
Na frase «Começou a ajudar a missa teria talvez uns doze anos», porque é que o infinitivo ter é usado no condicional?
Não era melhor se utilizássemos gerúndio?
«Começou a ajudar a missa, talvez, tendo uns doze anos», ou bem «Começou a ajudar a missa, quando teria talvez uns doze anos»?
Obrigado pela disponibilidade.
No poema "A morte de Tapir" de Olavo Bilac, vejo os seguinte versos:
Quanta vez do inimigo o embate rechaçando
Por si só, foi seu peito uma muralha erguida,
Em que vinha bater e quebrar-se vencida
De uma tribo contrária a onda medonha e bruta!
Dúvida: a expressão «quanta vez» significa o mesmo que «quantas vezes»? Nunca a vi ser usada no singular. É possível isso? Qual é a interpretação correta?
Obrigado.
Qual a origem do nome das refeições e respectiva etimologia? Qual a história de cada nome?
Obrigado.
A grafia "intercorporalidade", no quadro do atual acordo ortográfico, é correta ou deverá incluir hífen (velha questão)?
Devemos fazer alguma distinção com "intercoporeidade" (português do Brasil) onde também é usado o termo "intercorporalidade"?
Os dois termos são equivalentes e aceitáveis?
Obrigado pelo apoio.
Sobre a adequação (semântica) inerente à expressão "golpe de Estado", não me parece aceitável dizer-se o seguinte:
«Estava a passar na rua e VI um golpe de Estado.?
Do ponto de vista semântico, perguntava-vos se podemos aceitar a frase ou se ela contraria o princípio da coerência.
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações