«Quem canta os males espanta», ou «Quem canta, os males espanta»? Há, ou não, vírgula? Caso não haja, a justificativa seria «quem canta» ser sujeito de «os males espanta»?
Segundo o novo acordo, os ditongos ei e oi deixam de ser acentuados nas palavras paroxítonas. Assim sendo, esta regra aplicar-se-á à palavra opioide. No entanto, o corretor ortográfico assinala esta opção como erro, corrigindo-a para a versão acentuada.
Ficou então a dúvida sobre se haverá aqui alguma exceção...
Gostaria de saber como se devem escrever em português Guernsey e Jersey, ilhas britânicas do canal da Mancha que não fazem parte integral do Reino Unido.
Se, por um lado, é normal traduzir Jersey por Jérsia (como em Nova Jérsia), já me deparei com a grafia Jérsei.
No caso de Guernsey (em inglês) ou Guernesey (em francês), a Wikipédia aponta Guernesei como aportuguesamento. Mas diria que um mais semelhante com a pronúncia local deveria ser Guérnesei ou Guérnessei. Por outro lado, existe em português a palavra garnisé (um tipo de galinha proveniente de Guernesey). Será legítimo usar Garnisé para a ilha também?
Observai, por favor, a frase abaixo escrita de quatro formas diferentes:
«Ah, que vida boa!»
«Ah que vida boa!»
«Ah! que vida boa!»
«Ah! Que vida boa!»
A respeito destas quatro formas tenho as seguintes dúvidas:
Coloca-se vírgula ou ponto de exclamação depois da interjeição? E não colocar nada (segundo exemplo) seria correto?
Colocar duplamente o ponto de exclamação, depois da interjeição e ao final da frase (terceiro e quarto exemplos) seria certo? Penso que, ao menos no final da frase, o ponto de admiração seja de uso obrigatório. Engano-me?
A primeira palavra depois do ponto de admiração deve ou não vir com inicial maiúscula (quarto exemplo)?
Para que eu fique mais seguro a respeito do assunto, por favor, deem-me exemplos usando as frases acima e outras análogas, inclusive com verbo(s) e com outras interjeições.
Para além de tudo isto, gostaria de obter as regras completas de quando se usa e de quando não se usa maiúscula depois do ponto de exclamação.
Que o iluminante Ciberdúvidas ilumine tudo como de hábito.
Na minha prática, venho adotando a escrita «travalínguas», no que contrariei conscientemente a norma gramatical que impõe a ligação com hífen por envolver uma forma verbal como primeiro elemento.
Continua a parecer-me extremamente prático o uso que venho adotando em várias obras publicadas e/ou em vias de publicação por esta APEOralidade.
Pergunto: Será acertado continuar a manter esta grafia?
A minha questão é a seguinte: os cursos de Eng. Electrotécnica passam a ser designados Eng. Eletrotécnica? Este problema põe-se igualmente com os nomes das cadeiras.
O problema reside no facto de os programas e designações legais utilizarem o nome com a redacção antiga e consequentemente usando a redação mais atualizada, pode-se argumentar que o curso ou cadeiras não são as mesmas.
Gostaria de saber qual a grafia e pronúncia corretas de alguns topónimos relacionados com a Oceânia.
São eles: os países e territórios Fiji, Vanuatu, Nauru, Palau, Ilhas Marshall, Quiribáti, Niue, Toquelau e Tuvalu, e as cidades Yaren, Majuro, Tarawa, Funafuti, Alofi, Mata-Utu, Papeete e Avarua.
Se bem que, em alguns casos, a pronúncia de alguns é clara (como Palau ou Toquelau) na sua maioria julgo existir um total desencontro entre a pronúncia e a grafia em português do respetivo topónimo. Isto é, costuma-se ouvir /FIji/, mas a grafia aponta para uma pronúncia mais próxima de /fiJI/, o mesmo acontecendo com Vanuatu (/vanuAtu/ é mais comum; /vanuaTU/ é o que parece indicar a grafia) e com Funafuti.
E quanto às grafias, o que devemos fazer por exemplo com as Ilhas Marshall? Já vi escrito Ilhas Marechal aqui no Ciberdúvidas, e por vezes encontra-se Ilhas Márchal. E se existe Quiribáti e Toquelau, porque não também Iarém ou Taraua?
Entendendo a complexidade da questão, muito agradeceria a V. Exas. um esclarecimento destas questões.
Numa estação de TV por cabo tem passado nos últimos tempos uma promoção à nova temporada de determinada série em que o locutor informa que a personagem «alvoraçou» a prisão. Ora, nunca tinha ouvido o verbo alvoraçar , mas apenas alvoroçar, que provém de alvoroço.
Parece-me que está errado, mas o Portal da Língua Portuguesa indica a conjugação do verbo alvoraçar. Gostaria então que me informassem se esta forma verbal está correcta e afinal de que substantivo provém...
Gostaria de saber se nestas frases é obrigatório ou não o uso da vírgula:
1. «O meu pai chama-se Manuel e a minha mãe, Aldina.»
2. «O meu melhor amigo é o meu irmão, Francisco.»
Tanach é como os judeus chamam o Velho Testamento da Bíblia. Já existiria o aportuguesamento «Tanaque», assim como já se registra Talmude, como aportuguesamento de Talmud?
O livro sagrado do zoroastrismo é Avesta ou Zendavesta, pelo o que se lê no Aurélio. Pois bem, gostaria de saber se se escrevem assim mesmo, com capitular, já que o famoso léxico silencia sobre este aspecto. Outra dúvida é se a prosódia não seria antes oxítona nos dois bibliônimos, ou ao menos no primeiro, dando então Avestá e talvez Zendavestá também.
A terceira dúvida sobre este livro é se a forma Zendavesta seria a melhor, ou Zende-Avesta ou ainda Zende-Avestá seriam as preferíveis. Encontro atestada esta última no Aulete Digital. Na Internet, deparo-me também com Zend-Avesta, mas, devido à sua grafia, não me parece apropriada para o nosso idioma.
Quando ao livro sagrado do hinduísmo, as questões são a respeito do seu título, se deve ser escrito Veda ou Vedas; sobre o timbre do e, se é aberto ou fechado. Creio que, em qualquer dos casos, com capitular sempre.
Que o Ciberdúvidas, o mais iluminador dos sítios da Web, ministre-me as suas luzes, por favor.
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