Sandra Duarte Tavares - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Sandra Duarte Tavares
Sandra Duarte Tavares
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É mestre em Linguística Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É professora no Instituto Superior de Comunicação Empresarial. É formadora do Centro de Formação da RTP e  participante em três rubricas de língua oortuguesa: Agora, o Português (RTP 1), Jogo da Língua  e Na Ponta da Língua (Antena 1). Assegura ainda uma coluna  mensal  na edição digital da revista Visão. Autora ou coa-autora dos livros Falar bem, Escrever melhor e 500 Erros mais Comuns da Língua Portuguesa e coautora dos livros Gramática Descomplicada, Pares Difíceis da Língua Portuguesa, Pontapés na Gramática, Assim é que é Falar!SOS da Língua PortuguesaQuem Tem Medo da Língua Portuguesa? Mais Pares Difíceis da Língua Portuguesa e de um manual escolar de Português: Ás das Letras 5. Mais informação aqui.

 
Textos publicados pela autora
<i>Falar bem, Escrever melhor</i>
Por Sandra Duarte Tavares

Falar bem, Escrever melhor, de Sandra Duarte Tavares, revela-se de grande interesse para aqueles que apreciam a língua portuguesa. É marcado por uma certa inovação, num período em que as livrarias são inundadas por obras que remetem para a boa escrita e utilização do português.

Não se cinge somente ao domínio da identificação de erros comuns e na sua correção, no plano ortográfico, fónico, semântico e sintático, mas vai bem mais longe. Preocupando-se com as técnicas de discurso, com a retórica, com a escolha criteriosa das palavras, com a boa articulação discursiva com o fito de comunicar de forma mais eficaz e com impacto, refere-se à importância da boa comunicação oral e boa escrita em textos utilitários, como cartas de respostas a anúncio, cartas de candidaturas espontâneas, cartas comerciais, requerimentos como forma de destaque na comunidade e de inserção social.

Explica as características e a essência dos atos comunicativos que interiorizados podem ser instrumentos de falar bem e escrever melhor.

Em suma, é um livro direcionado à boa comunicação, em que o domínio da língua portuguesa detém o principal papel.

Filipe Carvalho

Pergunta:

Diz-se «nos 1.º e 2.º ciclos» ou «no 1.º e 2.º ciclo»?

Resposta:

Aceita-se quer o singular – «o 1.º e 2.º ciclo» –, quer o plural – «o 1.º e 2.º ciclos

Lê-se o seguinte no Dicionário de Dificuldades e Subtilezas do Idioma Português (1958, p. 764), de Vasco Botelho de Amaral:

«A Gramática não pode condenar aquele fenómeno linguístico, em virtude do qual se realizam subentendimentos de palavras e até de frases. Aos subentendimentos chama a Gramática elipses.

Portanto quem disser 1.ª e 2.ª circunscrição pode recorrer a esta escapatória legal: subentende-se  1.ª circunscrição e 2.ª circunscrição.

[...] Quem diz, pois, 1.ª e 2.ª circunscrição diz bem.

Mas igualmente diz bem quem disser – 1.ª e 2.ª circunscrições [...].»

Quanto à forma do artigo definido (singular ou plural) antes de 1.º e 2.º ciclos, Botelho de Amaral apresenta exemplos que apenas apresentam o singular:

«No segundo e terceiro dia tivemos um tempo verdadeiramente mau...» (António Feliciano de Castilho, Cartas)
«O quarto e quinto Afonso e o terceiro.» (Os Lusíadas, I, 13)

Pergunta:

É sabido que o agradecimento obrigado varia em gênero e número a depender do sexo e da quantidade de pessoas que agradecem. Porém, gostaria de saber se isso também se aplica a pessoa jurídica, isto é, uma empresa, que, por exemplo, faça publicar um anúncio de agradecimento a seus clientes. Ela deveria redigir «obrigado», ou «obrigada»? Tomemos como exemplo a companhia aérea portuguesa TAP: «Obrigada por voarem com a TAP», ou «Obrigado por voarem com a TAP»?

Obrigado.

Resposta:

No caso específico de empresas, aconselha-se o uso da forma masculina não marcada: «obrigado».

Disponha sempre!

<i>Pares Difíceis da Língua Portuguesa</i>
Por Sandra Duarte Tavares e Sara de Almeida Leite

Livro de Sandra Duarte Tavares e Sara de Almeida Leite, docentes do Instituto Superior de Educação e Ciências e consultoras do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Transcreve-se a sinopse que as autoras disponibilizam no blogue que mantêm, Língua à Portuguesa.

 

Já alguma vez hesitou, quando estava prestes a utilizar a palavra renitente, e considerou que talvez fosse mais adequado dizer reticente? Sabe qual a diferença entre os verbos deferir e diferir? Nunca teve dúvidas sobre os contextos em que as palavras cota e quota podem ser sinónimas? E nunca se atrapalhou na escrita de palavras homófonas, como estrato e extrato?

É bem conhecida a semelhança que existe entre certas palavras, às quais se dá o nome de parónimos, cujas parecenças – que abrangem a pronúncia e a grafia – levam a que se torne muitas vezes difícil diferenciá-las e empregá-las com...

<i>500 Erros mais Comuns da Língua Portuguesa</i>
Por Sandra Duarte Tavares

Livro de Sandra Duarte Tavares, docente do Instituto Superior de Educação e Ciências e também, entre outras atividades, consultora do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Transcreve-se a sinopse promocional deste guia de usos corretos da língua portuguesa.

 

Já deu por si a dizer «quaisqueres que sejam os filmes, de certeza que vou gostar» ou «hades me explicar porque te fostes embora»? Que hoje está um dia solarengo ou que sentiu um mau-estar repentino? Se não disse, já ouviu alguém dizer, pois neste livro vai descobrir que estes são alguns dos 500 erros mais comuns da Língua Portuguesa, quer no registo oral, quer no escrito.

A linguista Sandra Duarte Tavares, colaboradora dos programas de rádio Pontapés na Gramática  e Jogo da Língua, de um modo sucinto e objetivo e recorrendo a uma linguagem acessível, para quem não domina a terminologia linguística, explica-nos qual a forma correta de utilizar determinada palavra ou expressão, para que, a partir de agora, possa fazer um bom uso da sua língua.

Uma obra fundamental para jornalistas, editores de texto, estudantes e professores, mas também para todas as pessoas que são constantemente assaltadas pelas dúvidas linguísticas mais elementares. Para acabar de vez com os «pontapés» na gramática!