Textos publicados pela autora
Ordem direta da frase
Pergunta: Estou com uma dúvida no que diz respeito à ordem dos elementos dentro da oração. No seguinte período:
«(...) diversas experiências e impressões sobre o Oeste e os Estados Unidos chegaram ao Brasil por meio de militares da Força Expedicionária Brasileira.»
Qual deve ser a ordem natural/mais frequente? Eu acredito que em português, o “normal” seria colocar o advérbio de lugar («ao Brasil») seguido dos agentes da passiva.
Agradeço a atenção dispensada.Resposta: A frase que apresenta já se encontra na sua ordem...
O antecedente de onde
Pergunta: Li hoje num artigo de Mário Soares: «..., a guerra da Argélia, onde nasceu,...»
Impressão minha, ou uma segunda frase, separada da primeira por uma vírgula, reporta-se ao sujeito da frase anterior? Isto é, o autor não está a dizer que o escritor (refere-se a Camus) nasceu «na guerra»?Resposta: Concordo totalmente com a sua interpretação.
Apesar de o antecedente do relativo onde ser todo o sintagma nominal «a guerra da Argélia», é o núcleo desse sintagma – o nome guerra – que fixa a...
Orações completivas na mesma frase
Pergunta: Pode haver duas orações subordinadas completivas numa frase? Na frase «Chama-lhes sal da terra porque quer que façam na terra o que faz o sal», «o que faz o sal» é uma oração subordinada completiva, tal como «que façam na terra»? Grata pela atenção.Resposta: Pode haver, sim, duas ou mais orações subordinadas completivas numa frase, por exemplo:
a) «O professor pensa que a ideia de apresentarmos o trabalho publicamente é ótima.»
b) «Os alunos estão desejosos de que as férias comecem e estão convencidos de que as...
O substantivo hipótese com uma oração completiva não finita
Pergunta: Na frase «A hipótese de ele reprovar no exame é muito remota», que tipo de oração subordinada é «de ele reprovar no exame»?Resposta: Trata-se de uma oração subordinada completiva nominal não finita. A oração «de ele reprovar no exame» completa o sentido do nome hipótese....
«Bastante inteligente»
Pergunta: Em enunciados como por exemplo: 1) «O Pedro é muito inteligente» e 2) «O Pedro é bastante inteligente», uma vez que o sentido de muito e bastante é equivalente, deve-se considerar, no segundo enunciado, que «bastante inteligente» se encontra no grau superlativo absoluto analítico?Resposta: Sim. O grau superlativo absoluto analítico de um adjetivo forma-se com o recurso a um advérbio de intensidade, qualquer que ele seja: muito,...
