Textos publicados pela autora
A omissão do pronome o
Pergunta: Gostaria de saber, por favor, se o pronome oblíquo átono o está correto na seguinte frase:
«Não queria discutir minhas reflexões. Na verdade, ainda não sei se o quero.»
Estaria correto omiti-lo, de acordo com a norma culta, como normalmente fazemos na linguagem coloquial? Se puderem me explicar, eu ficarei agradecido.
Muito obrigado pela ajuda.
Até mais.Resposta: O recurso ao pronome neutro o1 na frase em apreço é correto.
Este pronome, tal como os pronomes...
Máscaras de ontem e máscaras de hoje
Da evolução dos sentidos e dos usos
A palavra máscara entrou na lista dos vocábulos mais usadas, por via da pandemia do covid-19. A professora Carla Marques reflete, neste apontamento, sobre os seus significados e a sua importância social e cultural. Um longo caminho que diverge dos contextos de uso e referência que atualmente preenchem o nosso quotidiano lexical....
Palavras que matam e palavras que salvam
O poder da linguagem humana
Em plena pandemia do covid-19, descobrimos o poder das palavras, que conseguem levar-nos a tomar consciência de uma dura realidade que assola todo planeta, mas que também têm o poder de nos dar a força e o alento para a ultrapassar. Uma reflexão da professora Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ...
Modo indicativo e modo conjuntivo em duas orações relativas coordenadas
Pergunta: Recentemente vi uma postagem nas redes sociais com a seguinte frase: «Namore alguém que acredita na ciência e defende o SUS.»
Minha dúvida é: a forma certa não seria «Namore alguém que acredite na ciência e defenda o SUS»? Ou as duas formas estão corretas?
Desde já, agradeço.Resposta: As duas frases estão corretas. A diferença entre elas encontra-se na sua interpretação.
Assim, usa-se o modo indicativo se a oração adjetiva relativa restritiva se refere a alguém em concreto ou se descreve alguém que existe,...
