Textos publicados pela autora
O uso correlativo de senão como conjunção
Pergunta: Examine-se a seguinte frase:
«O sucesso financeiro envolve não só uma inteligência prática, senão uma alta capacidade de controle emocional.»
Pode-se dizer que a conjunção senão tem um valor aditivo? Poderia ser substituída por como?
Obrigado.Resposta: Senão surge na frase apresentada como um elemento de uma locução conjuncional coordenativa correlativa. Trata-se de um conector formado por vários elementos que estabelece entre os...
Parabéns, Ciberdúvidas!
24 anos pró-língua portuguesa em toda a sua diversidade geográfica
Um balanço sobre o serviço público, gratuito e universal, prestado pelo Ciberdúvidas da Língua portuguesa, no dia do seu 24.º aniversário do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, pela professora Carla Marques....
Valor de probabilidade vs. valor de possibilidade
Pergunta: Agradeço desde já a ajuda e peço desculpa pelo caráter tão vago da minha questão.
Não consigo distinguir o valor de probabilidade do valor de possibilidade. Qual é a diferença? Não consigo entender... E os casos facultados pelas gramáticas que consultei só me baralharam ...
Por exemplo, «talvez», em alguns casos, está associado a um valor e , noutros casos, a outro valor! Há algum "truque" para os distinguir? Como o faço? É que são tão mas tão similares que raramente consigo fazer a distinção.
AgradecidoResposta: A...
As expressões expletivas «é que», «é onde» e «é quando»
Pergunta: Minha consulta se prende às expressões expletivas do tipo «é que», «é onde», «é quando», das quais se diz que servem a dar ênfase a orações ou a termos de oração.
Observo, entretanto, que, a par da ênfase, tais expressões possam carrear um caráter de exclusividade. Se não, vejamos as seguintes frases:
«A prática da leitura gera conhecimento» (um dos fatores que geram).
«É a pratica da leitura que gera conhecimento» (exclusividade – somente a pratica da leitura, talvez por influência de uma estrutura tal como...
Ambiguidade na frase «odeio algumas pessoas, como tu, racistas.»
Pergunta: Gostaria de saber se a vírgula é sempre obrigatória nos casos em que se pretende subentender o verbo, ou se, quando o resultado é dúbio, se pode prescindir dela. Por exemplo:
«Odeio algumas pessoas, como tu, racistas.»
O que se quer dizer é que X odeia algumas pessoas da mesma forma que Y odeia racistas. Mas, com a vírgula a subentender o verbo «odiar» não poderá a frase passar a ideia de que X odeia algumas pessoas, como por exemplo a pessoa Y e racistas?
Poderia ser correcto, neste caso, grafar a frase assim: «Odeio...
