Jogadores selecionados por Fernando Santos:
«... Renato Sanchez»
in "Jornal da Tarde", RTP1, 26/08/2016
Jogadores selecionados por Fernando Santos:
«... Renato Sanchez»
in "Jornal da Tarde", RTP1, 26/08/2016
«(...) No mínimo surpreendente a ausência de qualquer cuidado editorial na publicação de uma notícia com tantos erros (primários) em tão poucas linhas. Mais estranho, ainda, por acontecer precisamente no jornal que fez do Acordo Ortográfico a fonte de todos os atropelos à língua portuguesa. (...)»
Um caso, mais, de um uso em vias de extinção nos media portugueses...
A campeã do mundo em futebol, a Alemanha, teve um excelente desempenho no Euro 2016, mas caiu nas meias-finais. Pior mesmo só quantos, na rádio e na TV, foram traídos pelo umlaut.
Um caso do suposto «caos ortográfico» resultante da entrada em vigor do AO – mas que é, acima de tudo, um (péssimo) exemplo do absoluto desleixo e da falta de rigor no bom uso da língua no espaço público.
Uma lista de devedores ao fisco, publicada em Portugal e criada para pressionar os contribuintes pela estratégia da «vergonha pela exposição pública», acaba por dificultar a deteção de vários nomes próprios e apelidos, porque os regista com erros ortográficos básicos (falta de til ou cedilha, por exemplo). Notícia publicada pelo Jornal de Notícias de 13/06/2016.
Os romanos saudavam – Ave, Caesar, morituri te salutant («Ave, César, os que vão morrer te saúdam») –, mas o verbo pôr parece ter morrido de uma morte prematura e inesperada. Não chegou a despedir-se nem a saudar ninguém. Num curto espaço de tempo, os falantes do português decidiram que «quem põe são as galinhas», tendo eu já ouvido dois eminentes responsáveis pela cultura portuguesa defender que «a postura é das galinhas». Lamento profundamente que um verbo de tão grande força na tradição latina tenha, por ignorância, sido relegado para as galinhas. (...)
Mandam as regras que o verbo pedir seja normalmente acompanhado de dois complementos: um direto e um indireto. Pede-se, pois, alguma coisa (CD) a alguém (CIND): «eu pedi um livro ao João» ou «eu pedi ao João que me emprestasse um livro».
Quando o complemento direto é uma oração, encontramos o verbo pedir regendo duas estruturas diferentes que muitas vezes vemos confundidas pelos portugueses: «pode-se pedir que...» e «pode-se pedir para...». (...)
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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