A palavra «counsel» tem tradução na língua portuguesa: advogado/a, consultor/a, assessor/a legal, etc., etc¹. E quanto a «corporate services providers» pode, sem prejuízo semântico, ser substituída por «prestadores de serviços societários» na língua portuguesa.
Custará assim tanto evitarem-se estrangeirismos em textos portugueses – mais ainda quando são de todo dispensáveis? A bem da não-anglofonização e degenerescência da língua portuguesa (snobismo linguístico à parte).
¹ No sistema judiciário do Reino Unido, o counsel é um consultor jurídico que faz patrocínio judiciário na barra dos tribunais ou no gabinete, ou que apenas aconselha. Em Portugal, é o «consultor jurídico independente», bastando a designação de «consultor jurídico» – ou mesmo a de «consultor», por ser implícito que é «jurídico».