Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
A Guiné-Bissau e a luta pelo futuro
Como combater os altíssimos índices de insucesso e de abandono escolar

As dificuldades de erradicação do analfabetismo e do acesso universal à educação num país de pouco mais de 1,5 milhões de habitantes e com uma vintena de línguas (incluindo o português, como língua oficial, mas falado apenas por 15% da população).

Artigo da autoria da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia, publicado no Diário de Noticias do dia 3 de outubro de 2022.

Brasil, quero mais 200 anos de ti...
... cheio de saudades, de chorinho, amor e admiração!

«Do Ó da Curva do Corcovado, que assim se chama, à língua desengravatada das crónicas, às Palmeiras Imperiais do Jardim Botânico – uma carta de amor ao Brasil, nos 200 anos da Independência.»

 

Crónica do jornalista português Ferreira Fernandes, publicada no jornal digital Mensagem de Lisboa, com a data de 7 de setembro de 2022.

 

Diversidade e Unidade
A Aventura Linguística do Português

Em 1988, a professora brasileira Rosa Virgínia Mattos e Silva (1940-2012) publicava* um artigo onde fazia uma síntese da evolução e da situação do português. Recordamos aqui alguns pontos diretamente relacionados com a situação do português do Brasil. 

* Na Revista ICALP, vol. 12/13, junho-setembro de 1988, 13-28.

Imbroxável é o menos
«Um comício ranhoso, partidário e antidemocrático»

«A imagem tem algum sentido, mas é grosseira. Enxotar de si a suspeita, gritando-o – e por três vezes! – é próprio de um velhadas fraldisqueiro, gabarolas no bar, mas pouco confiante de si na cama.»

Crónica de jornalista Ferreira Fernandes a propósito da presença do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa,  a cerimónia oficial dos 200 anos de independência do Brasil, glosando a fanfarronice  gritada por Jair Bolsonaro, num comício partidário: «Imbroxável! Imbroxável! Imbroxável!». jornal digital Mensagem de Lisboa, com a data de 8 de setembro de 2022.

Somos felizes com o português?
Uma proposta angolana a propósito do Relatório de Felicidade Mundial 2022

«A inspiração para forjar este discurso sobre a relação entre felicidade e língua(s) nasceu da leitura na Internet de um resumo do Relatório de Felicidade Mundial 2022 (World Hapiness Report 2022), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU).» 

Texto da palestra que o escritor José Luís Mendonça proferiu em 11 de maio de 2022 no encontro "Literatura, Arte, Projecto" e que gentilmente em 16 de maio de 2022 cedeu para divulgação nestas páginas. Mantém-se a ortografia de 1945, adotada pelo autor.

Paisagens linguísticas
A multimodalidade da comunicação contemporânea

«A paisagem linguística representa os variados modos de uso das línguas/linguagens nos espaços sociais e públicos das cidades, revelando que as nossas sociedades são cada vez mais multilíngues, multiculturais e globalizadas.»

Sobre o conceito de «paisagem linguística», a crónica da linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) para o programa Páginas de Português, na Antena 2, em 24 de abril de 2022.

 

Jovens pesquisadores  <br> e o futuro da língua portuguesa nos PALOP
Desafios pluricêntricos

«O pluricentrismo do português [...] traz muitas vantagens para a sua comunidade e seus governantes em relação à difusão da língua, ao seu ensino e à sua valorização como língua de comunicação global, mas por outro lado traz muitos desafios, especialmente para o campo da educação.» Crónica da linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) incluída no programa Páginas de Português de 27 de março 2022, a respeito dos desafios do português como língua pluricêntrica, designadamente, na área do ensino, onde a presença das modalidades africanas do português tem cada vez mais relevo.

A presença dos países de língua portuguesa na Internet
Um recurso estratégico de desenvolvimento das sociedades

«Os falantes de português representam 3,05% da população mundial conectada à internet e a língua divide a sexta posição junto com outras 4 línguas: árabe, russo, alemão e japonês.»

Crónica da linguista Edleise Mendes incluída no programa Páginas de Português (Antena 2), em 16 de janeiro de 2022, a respeito da posição dos falantes de português entre os utilizadores da Internet e a importância estratégica que este recurso tem para o desenvolvimento social.

Lusofonia eixx, eixx!
Tempo em que a palavra que se ouvia em Moçambique era «portugalidade»...

«A única coisa que sei é que a lusofonia chegou muito depois da Independência», conta nesta crónica o,jornalista, poeta, escritor e autor teatral moçambicano Luís Carlos Patraquim. «Uma vez perguntei ao meu amigo Viriato se conhecia o termo. Deve ser uma dessas modernices, respondeu-me. A única palavra que se ouvia era portugalidade,  onde devia estar o bacalhau da Terra Nova e as missões dos padres nos matos mais amanhados.»

Literaturas de língua portuguesa: <br> as trocas que não existem
Intercâmbio perde vitalidade

«Talvez mais lamentável e contraditório, tratando-se de uma organização criada sob a bandeira da língua e da cultura, seja a ausência de um efetivo intercâmbio cultural entre os países membros da CPLP» – opina o escritor angolano João Melo, criticando a perda de vitalidade no intercâmbio entre escritores e circulação de livros na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Artigo publicado no Diário de Notícias em 12 de outubro de 2021 (ver também, do mesmo autor, "Que lusofonia é essa?", em 1 de outubro de 2021).