O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

Apresentação

O léxico de uma língua, conjunto de todas as suas palavras, é um sistema dinâmico, isto é, caracteriza-se pelo movimento: de fora para dentro, de dentro para fora e, ainda, dentro si mesmo. Esse movimento está na base da inovação lexical que, com frequência, gera insegurança ao utente da língua.

A reportagem da TV Globo da posse presidencial de Lula da Silva

Visto – e ouvido – do lado de cá do Atlântico, via GNT (o canal da TV Globo na TV Cabo portuguesa), a cobertura televisiva do acto de posse do novo Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, foi um regalo. Um regalo do ponto vista da cobertura em si, onde nada falhou, nas imagens de todo o cerimonial festivo entre a Esplanada dos Ministérios e o Palácio do Planalto, em Brasília, neste 1.º de Janeiro de 2003. Foram mais de três horas num ritmo e numa diversidade que nem por elas se deu.

Printei um e-mail com um briefing sobre download de software que, desde um site, me permitirá implementar items de franchising, outsourcing, benchmarking, corporate image e e-commerce, powered by um Internet server provider muito eficaz. If I understood correctly professor Malaca Casteleiro mass media explanations about the new portuguese Academy dictionary, isto agora torna-se so easy, so friendly. Já era tempo! Abaixo as aspas! Morram os itálicos! Extingam-se os sublinhados! Já podemos fala...

Ainda a questão do português
Na imprensa portuguesa

Inglêsas (inglesas), magnáta (magnata), impediu que o negócio se concretiza-se (concretizasse), terá que (terá de), Emiratos (Emirados), pré-defenido (predefinido), metereológicas (meteorológicas), infraestruturas (infra-estruturas), tivémos (tivemos), corropio (corrupio), quartel general (quartel-general), concerteza (com certeza), retratar-se (retractar-se, desdizer-se), benção (bênção), bogalhos (bugalhos), desplicente (displicente), dispender (despender), dispiciendo (despiciendo), élite (elite), inflacção (inflação), interviu (interveio), inclusivé (inclusive), vidé (vide), juz (jus), logotipo (logótipo), obcessão (obsessão), perfomance (performance), rectaguarda (retaguarda), cheque-mate (xeque-mate). São alguns dos erros em jornais portugueses assinalados neste artigo de Diogo Pires Aurélio, publicado Diário de Noticias de 29/05/ 2000

Viva o
Algumas das suas expressões mais castiças

O futebolês, ou seja, o futebol tal como o comentam em português alguns dos especialistas mais castiços da televisão que temos, merece ficar registado em letra de Imprensa, para que a tradição oral não se perca no ano 2000 e seguintes. Embora não seja possível ser exaustivo, tal a diversidade e a riqueza do vocabulário que todas as semanas sai do bestunto de vários peritos que comentam de viva voz o pontapé na bola que por cá se joga.

Artigo de Alfredo Barroso transcrito, com a devida vénia, do jornal Record do dia 5 de Janeiro de 2000.

Por Ursulino Leão

Louvei-lhe a atitude assim que li a notícia. A notícia dizia que o Dr. Reginaldo de Castro, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, não discursou perante os maiorais das organizações de advogados do mundo inteiro, reunidos no Palácio da Justiça, porque (conforme explicou ao auditório, num bom Francês) os promotores da grande reunião, faltando ao combinado, deixaram de criar as condições (tradução simultânea) para que sua manifestação se efetivasse em Português.

Desde o século XIX, os principais jornais de Lisboa e do Porto têm um espaço para a defesa da língua portuguesa. A tribuna hoje ocupada no Diário de Noticias por mestre José Pedro Machado principiou com Cândido de Figueiredo. 

Passaram as colunas com periodicidade nos jornais e revistas para a rádio e televisão e, recentemente, para a Internet. Esta última ficou a dever-se ao professor José António Camelo, que presidiu à Sociedade de Língua Portuguesa. Tive o gosto de o conhecer (...)

Norte-americano ou americano?
Um gentilico controverso

O (mais) apropriado gentílico relacionado com os Estados Unidos da América (EUA) abordado neste artigo de Diogo Pires Aurélio, publicado Diário de Notícias de 23 de Novembro de 1998.

Na semana passada, discutimos duas formas diferentes de tratamento. A base da conversa foi uma história vivida em Portugal por uma amiga. Serviu para vermos que diferença há entre "desculpa" e "desculpe".

Vimos que, na língua considerada padrão, "desculpa" é da segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Vem do presente do indicativo, sem o "s" final (eu desculpo, tu desculpas; desculpas-s=desculpa).

A Academia Brasileira de Letras  actualizou o seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, com termos que estão em uso, mas não eram até aqui considerados oficiais, como é o caso de 'deletar'. Notícia da "Folha de S. Paulo" do dia 10 de Setembro de 1998.