«Ser presente a tribunal (ou a um juiz)» é uma expressão de uso corrente nos media portugueses sobre casos de justiça. Estara ela correta? É o que analisa neste apontamento o advogado luso-angolano Miguel Faria de Bastos.
A influência da língua árabe na toponímia da Península Ibérica em 21 exemplos de nomes de regiões e cidades de Espanha e de Portugal.
Texto adaptado e aumentado do espanhol Topónimos de origen árabe en la península Ibérica
A publicação do livro erótico Prova-me, da professora Lúcia Vaz Pedro – o primeiro romance do género escrito por uma mulher, em Portugal –, suscitou uma entrevista da autora no Jornal de Notícias do dia 14 de agosto de 2021. Com uma abordagem sobre os requisitos que fazem a diferença da «literatura de cordel ou cor-de-rosa» da «boa literatura erótica», a peça vem contextualizada por um apontamento do critico literário Manuel Frias Martins. Em foco, no que se transcreve a seguir na integra, as razões históricas que explicam a escassez de cultores literários do erotismo em Portugal, nomeadamente sob o olhar feminino – à exceção da expressão poética, na sequência do livro Minha Senhora de Mim (1971), de Maria Teresa Horta.
Cf. Lúcia Vaz Pedro: «Escrever uma cena erótica no feminino leva-nos ao teto do Mundo»
Chama-se parascavedecatriafobia ao transtorno psicológico no qual a pessoa tem medo ou aversão às sextas-feiras, 13. Uma palavra longa e de difícil pronúncia – tanto quanto a raridade do seu registo dicionarístico e, ainda mais, no uso pelo comum dos falantes. Mesmo por aqueles que não escapam à superstição de se tratar de um dia de azar...
Neste terceiro artigo sobre a pontuação* – cf. Psicologia da pontuação + A arte da respiração –, o escritor e sociólogo português João Pedro George debruça-se sobre os parênteses, lembrando o uso que lhe deram, por exemplo, Dostoiévski, Virginia Woolf , William Faulkner, Raymond Chandler, Ernest Hemingway ou Pablo Neruda. Ou, também, António Lobo Antunes e José Saramago. Em sentido oposto, Mark Twain que os detestava, considera mesmo «uma das doenças da literatura norte-americana»....
* in revista Sábado do dia 12 de agosto de 2021.
«Nos Jogos Olímpicos de Tóquio – lembra a professora Margarita Correia, em artigo publicado no Diário de Notícias, com data de 9 de agosto de 2021 –, falou-se português, com muitos sotaques : o do [Pedro] Pichardo e o do [Fernando Pimenta, o dos irmãos Sousa, o da [Patrícias] Mamona e o da Liliana Cá, o da Rochele [Nunes] e o da Auriol Dongmo, o da Yolanda Hopkins, o da Fu Yu e o da Jieni Shao, o da Tamila Holub e o do Anri Egutidze. E o dos Pedros, Paulos, Jões, Marcos, Marias, Catarinas, Telmas, Joanas, Gustavos. E até o da jovem japonesa que em português explicou ao repórter da RTP porque os japoneses gostam tanto de assistir a maratonas.»
Como grafar a palavra que alude ao fenómeno atmosférico da chuva de estrelas característico do mês de agosto no hemisfério Norte e quando nos referimos a cada uma das estrelas da constelação Perseu*?
* Do inglês perseid, por via do latim tardio Perseides, do grego Perseides, «descendentes de Perseu»
A polémica nasceu no Brasil com a adoção, pelo recém-reaberto Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, do pronome neutro (sem género) nos seus perfis nas redes sociais, com um post em que aparece grafado o termo "todes", em vez de todos ou de todas.
Cf. Linguagem não-binária: o reconhecimento de um grupo dentro da língua portuguesa vs. Identitários são pequenos tiranos e negacionistas da cultura e da língua portuguesa.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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