Controvérsias Islami(s)tas? As palavras «islamista» e «islamita» coexistem na imprensa portuguesa, como aqui já se deu nota no Ciberdúvidas, e por várias vezes. O jornalista Francisco Belard propõe-se «reduzir a confusão» no texto a seguir transcrito, com a devida vénia ao Expresso. Francisco Belard · 5 de agosto de 2007 · 5K
Ensino Ensinar português lá fora O título da crónica desta semana podia ser também: «ver como o que se diz não se faz». Diz-se que o ensino do português no estrangeiro é uma questão nacional. Cavaco Silva, de visita aos EUA no passado mês de Junho, declarou que os portugueses no estrangeiro são os guardiães da língua portuguesa no mundo. A Constituição estabelece como um direito o ensino do português junto das comunidades emigrantes. Ana Martins · 4 de agosto de 2007 · 3K
O nosso idioma O novo Aulete Digital Muito comentado, surge finalmente o “grande” Caldas Aulete (prometido pela Nova Fronteira, desde 2005), agora da Lexikon Editora Digital. Para quem não acompanha o interessante mercado lexicográfico, a língua portuguesa teve (só no Brasil) o Aurélio, em 1975, o Michaelis modernizado, em 1988, o Houaiss, em 2... Paulo Araújo · 29 de julho de 2007 · 5K
O nosso idioma O esquerdismo infantil dos nossos gramáticos Artigo, do autor – professo brasileiro de Português – sobre o «péssimo escrever popular», quantas vezes das ditas "elites" tão pouco cuidadosas no que escrevem e no que falam no espaço público. Hamilton Carvalho · 27 de julho de 2007 · 5K
Pelourinho 'Têm havido' muitos erros Aborrece-me sumamente ter de ouvir ministros, professores dos vários graus de ensino, jornalistas, estudantes - eles e elas - a dizer: "Houveram encontros", "Poderiam haver mais possibilidades", "Haviam tantas mulheres que os homens tiveram medo", "Podem haver outros mundos."Seria preciso perguntar-lhes qual é o sujeito do verbo. Não há paciência!Apareceram agora os resultados dos exames e, mais uma vez, foi o desastre: a Matemática teve uma ligeira melhoria em relação ao ano tra... Anselmo Borges · 23 de julho de 2007 · 13K
Pelourinho Engenharia linguística? O (...) leitor Segismundo de Bragança traz-nos duas dúvidas que ilustram algo que é relativamente comum: as pessoas que se interessam por questões de língua começam a dar conta de que há formas e construções (conjugações, concordâncias, formações de palavras, etc., etc.) que, pela lógica, não deviam ser como são. Ana Martins · 22 de julho de 2007 · 2K
Diversidades // Linguas artificiais Línguas planeadas... ... e já não "artificiais" O que é uma língua artificial ou construída (constructed language ou conlang na literatura da especialidade, em língua inglesa)? E uma língua construída ou língua planeada? E, entre estas, que grupos elas se subdividem? O esclarecimento neste apontamento do latinista e esperantólogo Gonçalo Neves. Gonçalo Neves · 20 de julho de 2007 · 8K
Acordo Ortográfico // Controvérsias Acordo ou ou desacordo? Acordo ou desacordo? Parece que ninguém se entende bem nesta questão de ortografia da língua portuguesa, sobretudo os maiores interessados, que são os povos que a falam. Cada um acha que o outro foi o privilegiado na escolha da forma para a grafia, e todos temem se atrapalhar na hora da mudança. Nelly Carvalho · 14 de julho de 2007 · 7K
Antologia // Brasil A Camões * Quando n'alma pesar de tua raça a névoa da apagada e vil tristeza, busque ela sempre a glória que não passa, em teu poema de heroísmo e de beleza. Génio purificado na desgraça, tu resumiste em ti toda a grandeza: poeta e soldado… Em ti brilhou sem jaça o amor da grande pátria portuguesa. E enquanto o fero canto ecoar na mente da estirpe que em perigos sublimados plantou a cruz em cada continente, não mor... Manuel Bandeira · 14 de julho de 2007 · 5K
Pelourinho Terá feito ou fez mesmo? Noticiar é divulgar factos. A construção da notícia funda-se em aspectos da ordem da referencialidade, verdade, fidelidade e responsabilidade. Mas muitas vezes o jornalista não está em condições de assegurar totalmente a validação da informação que transmite, porque não presenciou os factos que enuncia e porque, por intermédio da sua fonte, adquiriu apenas uma informação provisória. Nessa altura, ele tem ao seu dispor recursos linguísticos que servem exactamente para marcar a não efectividade... Ana Martins · 14 de julho de 2007 · 3K