Acordo Ortográfico // Notícias Portugal quer adiar por dez anos entrada em vigor do Acordo Ortográfico Segundo notícia da agência Lusa, com data de 28 de Agosto de 2007, que a seguir se transcreve na íntegra, o Governo português pretende que o Acordo Ortográfico só entre em vigor no país daqui a 10 anos. Em contrapartida, no Brasil, os livros didácticos aprovados para 2009 contemplarão, já, a ortografia comum para os oito países da CPLP. 29 de agosto de 2007 · 6K
Pelourinho A publicidade e o mau colesterol A publicidade usa a técnica da repetição sistemática para consolidar os estímulos no cérebro dos consumidores. A repetição torna a mensagem familiar e cria uma ideia de «normalidade» em relação à satisfação do apelo. A repetição tem efeitos semelhantes no domínio da linguagem. A aprendizagem das línguas assenta, em muito, na audição e vizualização repetida das palavras. João Alferes Gonçalves (1944 — 2023) · 25 de agosto de 2007 · 3K
Acordo Ortográfico // Notícias O que muda com a reforma da língua portuguesa A imprensa brasileira continua a dar como adquirida a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, em 2008. É o caso desta notícia da Follha de S. Paulo, de 20/08/2007, onde se resumem as principais alterações previstas desde 1990. Mudanças que vão entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro, entre os quais o fim do trema.Ver também Ortografia da língua portuguesa será unificada + Língua portuguesa terá novas regras 21 de agosto de 2007 · 4K
Pelourinho Foi você que disse «despoletar»? O nosso leitor Álvaro Alapraia escreve-nos e deixa-nos a constatação de que a palavra despoletar se está a generalizar erradamente como sinónimo de desencadear, quando o que a palavra realmente significa é o contrário, ou seja, desactivar, neutralizar. Isto porque espoleta é um dispositivo destinado a fazer explodir carga; espoletar é pôr a espoleta; logo, despoletar é tirar a espoleta, impedindo a explosão. Ana Martins · 18 de agosto de 2007 · 5K
O nosso idioma Palavras de plástico ou palavras-chiclete Um lingüista alemão, Pörksen, denomina «palavras de plástico» as que entram na moda com sentidos imprecisos, servindo para tudo. São expressões novas da linguagem mediática, que resultam de mudança de significado criadas por especialistas de diversas áreas e caem no gosto do falante comum, sem entender bem o significado, pelo teor de modernidade. Outro alemão, Werner Ludger Heiderman (UFSC), denominou-as «palavras-chiclete», porque depois de muito usadas são jogadas fora. Nelly Carvalho · 18 de agosto de 2007 · 8K
Lusofonias Os nossos irmãos brasileiros «Por que razão os imigrantes dos países de língua oficial portuguesa são obrigados a fazer um teste de português para adquirirem a nacionalidade [portuguesa]? Que tipo de conhecimento se pretende provar com esse exame, quando o português já é língua dessas pessoas e, no caso do Brasil, a sua única língua?», pergunta o jurista Pedro Lomba, num artigo dado à estampa pelo... Pedro Lomba · 16 de agosto de 2007 · 4K
Pelourinho Palavrinhas O que é falar nas entrelinhas? Como é que podemos sugerir algo sem efectivamente dizê-lo? Como é que se faz para dizer alguma coisa implicitamente? Sugerir é falar sem dizer tudo, é deixar uma lacuna no discurso, que o leitor terá de preencher se quiser interpretar cabalmente o que lhe está a ser dito. Não raro, recorre-se a umas pequenas palavras que ditam a direcção que deve ser tomada nesse trabalho de interpretação. Ana Martins · 12 de agosto de 2007 · 3K
Pelourinho Assassínios em directo… e em doses seguidas «Maddie raptada», «Maddie vista ora em Marrocos ora na Bélgica»; «Maddie morta», «Maddie assassinada», «assassinada por…». Tudo tem valido no jornalismo-“bitaites” que se vai lendo e ouvindo, nos últimos dias, à volta do caso da menina inglesa desaparecida na praia da Luz, no Algarve. I... José Mário Costa · 9 de agosto de 2007 · 2K
Pelourinho Aberturas e fechamentos A confusão está por todo o lado, na rádio, na televisão, nas ruas. Consideremos um verbo da primeira conjugação, por exemplo, o verbo falar. Falamos é a primeira pessoa do plural do presente do indicativo. Falámos é a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo. Conforme se pode ver, até há, na escrita, o acento agudo a marcar a diferença. E, no entan... Ana Martins · 7 de agosto de 2007 · 4K