Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Em busca de uma tradução para o inglês <i>membership</i>

Um dos nossos consultores – Luciano Eduardo de Oliveira – confrontou-se com o seguinte problema de tradução: «[Num texto alemão] que estou a traduzir aparece muito a palavra Mitgliedschaft, equivalente ao inglês membership e ao espanhol membrecía. Na maioria das vezes dou voltas à frase para evitar o problema, mas pergunto-me se não há mesmo um termo em português para isso. Pensei em filiação, mas às vezes essa palavra também não cabe.» Em busca de uma tradução adequada das palavras em causa, entre elas membership, outro consultor, Gonçalo Neves, elaborou o comentário que adiante se apresenta.

As gralhas-gralhas e as outras

Um jornal sem gralhas, dizia-se nos tempos anteriores à informatização das redações e das tipografias de composição a chumbo, é como um jardim sem flores. Só que sempre houve gralhas-gralhas – por exemplo, lapsos de teclagem, trocas de letras na pressa do fecho da edição, distrações ocasionais – e "gralhas" resultantes de manifesta ignorância. (...)

«No reino dos Silvas, Santos e Pereiras»

Trabalho publicado no semanário Expresso em 18/10/2015 com o título «No reino dos Silvas, Santos e Pereiras», pela jornalista Carolina Reis, a respeito dos 100 apelidos mais frequentes em Portugal (na imagem, a infografia que acompanha o texto, da autoria de Ana Serra).

«Havia várias pessoas»,<br> e não «

Também em Angola, não são poucos os falantes que empregam erradamente no plural o verbo haver em sentido existencial («haviam pessoas»); na verdade, observa Edno Pimentel, a palavra pode ser sinónima de existir, mas, ao contrário deste verbo, só se usa na 3.ª pessoa do singular («há pessoas»). Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 15/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

A véspera

A linguista e professora universitária Margarita Correia rememora a sua infância e a experiência de passar do espanhol como língua primeira ao português, língua de herança e depois idioma em que se encontrou totalmente imersa no regresso a Portugal. Um texto publicado na página de Facebook da autora e aqui disponível por sua amável autorização.

«Nomes da nossa terra»
Burlescos e, muitos, nada decentes...

Em Portugal, como noutros países, os nomes de lugar – ou topónimos – apresentam formas e associações vocabulares inesperadas, muitas vezes à mercê de observações jocosas. Ao escritor português Miguel Esteves Cardoso também não escapou a hilaridade que, de forma mais ou menos direta, alguns casos da toponímia portuguesa podem suscitar. Sobre este tema, transcrevem-se algumas passagens do texto intitulado "Nomes da nossa terra", o qual faz parte de uma das obras humorísticas do autor, Os Meus Problemas, publicada em 1988. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

 

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Não vou pronunciar-me quanto à aceitabilidade da prática, o meu comentário é apenas de teor linguístico.Tenho visto um uso crescente da palavra inglesa nude (da forma francesa obsoleta nud, do latim nudus) na imprensa brasileira para referir a foto nua de alguém que se manda na Internet.

«Estudo

É arbitrário o género a atribuir a siglas e acrónimos? Não, não é, como explica Edno Pimentel em mais uma crónica à volta dos usos do português de Angola. Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 8/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Nada de encontros, só encontrões. Até na Caála

«Peixeirada de baixo nível» foi como o jornalista Rui Santos comentou certeiramente a entrevista do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, no espaço de debate da TVI 24 Prolongamento, depressa resvalada para um feiíssimo confronto pessoal com um dos participantes do painel, “o representante” do clube rival Benfica.

«Não tenho nada

Escrevemos «não tem nada haver com isso», e, no computador, a expressão fica sublinhada, em sinal de erro. Porquê? É este o ponto de partida para mais uma crónica de Edno Pimentel, na perspetiva dos usos do português angolano. Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 1/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.