Alguns dos mais expressivos provérbios populares começados por quem, nesta crónica assinada pelo jornalista português Nuno Pacheco, a propósito de uma história policial envolvendo um «intenso e insistente miar de um gato».
Alguns dos mais expressivos provérbios populares começados por quem, nesta crónica assinada pelo jornalista português Nuno Pacheco, a propósito de uma história policial envolvendo um «intenso e insistente miar de um gato».
«O que faz falta à Europa é uma abordagem de política linguística que vá além da opção "por defeito" da simples submissão à hegemonia e ao domínio do inglês», escrevem os autores* deste artigo dado à estampa no jornal "Público" no dia 1/07/2016.
* coordenadores de equipas no consórcio europeu de investigação "Mobilidade e Inclusão na Europa Multilingue" (MIME).
Com a saída do Reino Unido da União Europeia – o já tão generalizado Brexit, no original da língua hegemónica da globalização económico-financeira –, tem sentido o inglês manter-se como língua oficial das instituições comunitárias? É o que questiona o jornalista português Eduardo Oliveira e Silva, no artigo "Brexit: a vitória da mentalidade tabloide", publicado no jornal “i” de 29/06/216 (...).
«(...) Este é um erro que se começa a encontrar, sobretudo em traduções do inglês, língua em que as formas do pronome complemento direto e indireto são homónimas. Mas não é este o caso. Em português, o verbo perdoar rege, além do complemento direto – neste caso seria algo como "o castigo" –, complemento indireto ou a preposição a – "ao pai". (...)»
O político português Pedro Santana Lopes, político português e provedor da Santa Casa da Misericórdia, recorda, em entrevista conduzida pelo jornalista José Cabrita Saraiva e publicada no semanário português Sol (edição de 15/06/2016), a sua intervenção em 1990, como secretário de Estado da Cultura, no processo que levou à assinatura e publicação do atual Acordo Ortográfico.
Uma lista de devedores ao fisco, publicada em Portugal e criada para pressionar os contribuintes pela estratégia da «vergonha pela exposição pública», acaba por dificultar a deteção de vários nomes próprios e apelidos, porque os regista com erros ortográficos básicos (falta de til ou cedilha, por exemplo). Notícia publicada pelo Jornal de Notícias de 13/06/2016.
Gostaria só de deixar um pequeno apontamento de pormenor relativamente à palavra bifa. Como refere a resposta (6/06/2016) ao consulente, bife e bifa são palavras que referem os ingleses. Mas porquê? (...)
Os romanos saudavam – Ave, Caesar, morituri te salutant («Ave, César, os que vão morrer te saúdam») –, mas o verbo pôr parece ter morrido de uma morte prematura e inesperada. Não chegou a despedir-se nem a saudar ninguém. Num curto espaço de tempo, os falantes do português decidiram que «quem põe são as galinhas», tendo eu já ouvido dois eminentes responsáveis pela cultura portuguesa defender que «a postura é das galinhas». Lamento profundamente que um verbo de tão grande força na tradição latina tenha, por ignorância, sido relegado para as galinhas. (...)
No Ciberdúvidas da Língua Portuguesa de 19 de fevereiro de 2007, Maria Regina Rocha explicou a diferença entre demais e «de mais». A explicação foi clara, e nada venho aqui acrescentar. Junto-me apenas num reforço de chamada de atenção para um erro que subsiste. (...)
Em 2014, o parlamento autonómico da Galiza aprovava por unanimidade a iniciativa legislativa popular Valentín Paz-Andrade, para incremento da exposição da sociedade galega à língua portuguesa em vários campos, desde o ensino ao acesso à comunicação social. Dois anos depois, são escassos os sinais do impacto desta iniciativa por falta de vontade política, acusa Renato Epifânio, presidente do Movimento Internacional Lusófono, em texto publicado no jornal português Público, em 2/06/2016.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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