O mês de julho de 2016 ficou marcado pelo lançamento do jogo Pokémon Go, cujo nome no uso em português levanta muitas questões – morfológicas, fonéticas e ortográficas.
D'Silvas Filho dá uma achega à reflexão sobre emprego mais adequado de Pokémon, quer como nome próprio quer como item do léxico comum.
Ao artigo A Torre de Babel da União Europeia, sem o Reino Unido. E agora?, assinado no Público do dia 6 de julho de 2016 pelo economista e professor universitário português António Bagão Félix, respondeu, no mesmo jornal* , contestando os seus argumentos, o advogado e esperantida luso-angolano Miguel Faria de Bastos.
* com a data de 18/07/2023
« (...) Em cinquenta exames corrigidos [no Exame Nacional de Português do 12.º ano deste ano] o número de negativas ascenda a mais de 40%. Destes 40% mais de metade são provas com níveis inferiores a sessenta pontos em duzentos. É grave e, por muito que se fale em rigor e exigência, como é que podemos calar (nós, professores) a preocupação e a revolta quanto ao actual estado a que a língua portuguesa chegou? (...) »
[artigo que se transcreve com a devida vénia do jornal "Público" de 19 de Julho de 2016. Respeitou-se a norma seguida pelo jornal, anterior ao Acordo Ortográfico.]
« (…) Tudo vai passar pela expressão generalizada do bilinguismo: a língua materna e um segundo idioma. E, para este, o Inglês tomou definitivamente a dianteira, enquanto a língua mais universal e “neutra”, na falta de um qualquer esperanto que fracassou (…)».Azar do colunista, logo nesta introdução perentória. (...)»
[in"Público" o dia 18/07, em resposta ao artigo "A torre de Babel da União Europeia, sem o Reino Unido. E agora?”, assinado por António Bagão Félix, no mesmo jornal de 5/07]
O professor é um "mangas-de-alpaca" e, para muitos, até é bom que assim seja, já que percebem mais de grelhas, de tabelas e afins do que de língua portuguesa, por exemplo, uma vez que...
Um caso, mais, de um uso em vias de extinção nos media portugueses...
A propósito da prestação da seleção portuguesa no Campeonato Europeu de futebol, em França, muito se tem falado na imprensa sobre o mérito, o brilho, e até a sorte, que terão concorrido durante os desafios a que foi sujeita a equipa das quinas.
Será, por isso, oportuno observarmos o sentido preciso e a origem etimológica destas três palavras para extrairmos, hipoteticamente, algumas conclusões sobre o seu real significado e emprego.
24 línguas oficiais e de trabalho e 10 outras étnicas ou regionais, configuram uma verdadeira Torre de Babel... europeia. Uma reflexão do autor sobre as consequências, também nesta vertente, da saída da Grã Bretanha da União Europeia.
[Transcrição, com a devida vénia, da edição digital do jornal "Público" de 6 de julho de 2016, conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico.]
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