Crónica do humorista Ricardo Araújo Pereira sobre o desuso em Lisboa – e não só... – da segunda pessoa do plural, do imperativo e conjuntivo... substituídos por «uma mixórdia linguística».
Crónica do humorista Ricardo Araújo Pereira sobre o desuso em Lisboa – e não só... – da segunda pessoa do plural, do imperativo e conjuntivo... substituídos por «uma mixórdia linguística».
Texto do autor, publicado na sua página pessoal, a propósito dos anunciados contributos em estudo por parte da Academia das Ciências de Lisboa para o «aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 1990», no contexto dos trabalhos, igualmente em curso para a 2.ª edição do seu Dicionário do Português Contemporâneo.
Se o autor acertar quanto à palavra de 2016 em Portugal – uma iniciativa da Porto Editora desde 2009 –, como escreve neste artigo da autoria do economista português António Bagão Félix saído no jornal Público de 6/12/2016, «será a vitória do calão, assim fazendo jus à sua presença crescente na linguagem oral e nas redes sociais.» No caso, «um vocábulo da política [portuguesa] deste ano, cognome da maioria governamental, que teima em querer contrariar o que, nos dicionários, significa algo mal engendrado, tosco e desenculatrado.»
Notícia do semanário Expresso de 1/12/2016 sobre as propostas anunciadas pela Academia das Ciências de Lisboa de alteração de algumas novas mais controversa estipuladas no texto-base do Acordo Ortográfico de 1990, em vigor em Portugal desde – nomeadamente quanto às consoantes mudas. Título original: "Academia das Ciências de Lisboa quer fazer alterações ao Acordo Ortográfico na ótica (o na óptica?) de um novo Dicionário".
Comunicado que a Academia das Ciências de Lisboa (ACL), em 23/11/2016, anunciando a elaboração da 2.ª edição do seu Dicionário da Língua Portuguesa Contemporâneo, e estar «empenhada no aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 1990», com «um estudo que visa aperfeiçoar o novo Acordo Ortográfico e estabelecer novos critérios orientadores mais uniformes». Ver também documento Subsídios para um Aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de Ana Salgado, lexicógrafa, membro da secção de Filologia e Linguística da Classe de Letras da ACL e coordenadora do seu novo dicionário.
Neste novo contributo de D'Silvas Filho,para o debate da nova ortografia, o autor de Prontuário Universal – Erros Corrigidos de Português e também consultor do Ciberdúvidas apresenta um conjunto de regras para a escolha de vocábulos «defender o português europeu, tão maltratado nos atuais vocabulários portugueses», sugerir «aperfeiçoamentos no AO90, mas sem o recusar liminarmente» e «esclarecer devidamente os seus pontos dúbios». Anteriores contributos do autor sobre este tema: aqui e aqui.
As entradas que são referidas no texto a seguir estão em processo de atualização, encontrando-se disponíveis no sítio eletrónico do autor.
«Uma praga de vocábulos invasores, maioritariamente de origem inglesa, está rapidamente a tomar o lugar de espécies endémicas, perante a costumeira passividade das autoridades lexicográficas.»
[Texto transcrito, com a devida vénia, do jornal digital Observador, dia 16/05/2016. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.]
Rua dos Arameiros, dos Sapadores, dos Fanqueiros, dos Douradores, da Esperança, das Farinhas, do Terreirinho, do Poço dos Negros; Travessa das Mónicas, Alto da Cova da Moura, Escadinha da Saúde; ou Triste Feia – são alguns dos 28 nomes emblemáticos da toponímia de Lisboa, descritos nesta crónica* do jornalista e escritor brasileiro Ruy Castro.
* Crónica publicada no jornal Folha de S. Paulo do dia 4 de junho de 2016.
«Os portugueses não têm uma boa expressão oral. Porque a escola não desenvolve uma preparação adequada a esse nível. Porque os próprios professores também apresentam aí sérias limitações. Eis um labirinto donde parece impossível sair. Há formas de neutralizar esta enorme limitação. (...)»
[artigo da autora publicado no "Jornal de Notícias" do dia 18/11/2016, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.]
Ainda a tradução do anglicismo error e o seu conceito no domínio tecno-científico, a propósito de dois anteriores textos desta controvérsia, As várias conceptualizações do termo erro e A tradução do inglês error por erro.
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