Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Serviço público da língua portuguesa

«A língua portuguesa tem uma difusão planetária», recorda neste texto* o antigo ministro da Educação português e atual administrador da Fundação Calouste GulbenkianGuilherme d'Oliveira Martins, avisando: «Tal obriga [a] que as instituições de ensino superior e de investigação, em especial as que se dedicam à cultura e à defesa do nosso idioma, desenvolvam ações articuladas, coerentes e persistentes, em ligação com os Estados que usam o português como língua oficial, bem como com as instituições da sociedade civil, no sentido de pôr em comum as ações necessárias com vista à preservação, salvaguarda e desenvolvimento da língua e da cultura. (...)»

* in jornal Público de 26/09/2016

Como (não)

Desde quando se endividam esforços? E lá veio, de novo, o implementar – que serve para tudo e... para nada.

Ainda sobre as siglas e  os acrónimos

Um acrónimo usado em Portugal – SIMAS, que representa Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (cf. resposta sobre este tópico) – tem a particularidade de, na sua formação, contar uma letra (M) que é inicial não de palavra, mas de parte da palavra Intermunicipalizados. Será este acrónimo legítimo? D'Silvas Filho regista neste apontamento o que distingue este tipo de abreviações, no quadro da sua própria proposta de classificação (para uma proposta alternativa, ver, por exemplo, siglaacrónimo no Dicionário Terminológico).

Proibido é fumar, e não o fumador

«(...) esta sinalética está mal concebida: os fumadores poderão sempre frequentar os locais sinalizados, mas não poderão fumar. A coima máxima de 750 € não se aplica aos fumadores, estejam tranquilos (...).»

O bom e o mau uso do léxico político no jornalismo

«Palavras como boys, troika ou geringonça, usar ou não usar?», pergunta-se, e responde-se, neste artigo transcrito do jornal "Público" do dia 18/09/20116, a propósito de algumas palavras do mais recente léxico político português, de clara problematização no seu emprego em registo jornalístico – que, também neste campo, se obriga ao devido distanciamento das partes envolvidas. Inclui-se, no fim, um pequeno glossário de outros temos mais usado ultimamente na linguagem político-mediática portuguesa.

Acentos sem assento

Acentos tónicos, acentos gráficos, vogais abertas... São estes alguns dos aspetos focados pelo economista e professor universitário português António Bagão Félix num artigo saído no "Público" (6/09/2016), para dar conta de como certas formas de pronunciar e escrever antigamente recusadas pela norma estão a instalar-se como usos normais da língua.

Ainda o emprego do ponto abreviativo nos ordinais
Bilinguismo luso-brasileiro

Os brasileiros que visitam Portugal ou que aqui vivem manifestam muitas vezes surpresa com as diferenças encontradas na variedade lusa do português. Num texto publicado em 21/08/2016, no Estadão, portal do jornal brasileiro O Estado de S. Paulo, a escritora Ruth Manus dá conta de alguns equívocos e algumas situações divertidas, quando um falante de português brasileiro ouve a língua tal como se fala em Portugal.

Inovar no ensino do Português no estrangeiro

«É preciso vencer alguns dos novos desafios com que se confronta o ensino da língua portuguesa no estrangeiro», escreve e propõe o Secretário de Estado das Comunidades português, em artigo que se transcreve, com a devida vénia, do jornal "Público" do dia  3 de setembro de 2016.

Uma alteração... energética

«Dilma: "Condenaram uma inocente e consumaram um golpe."

Ex-presidente do Brasil reagiu à votação que ditou o seu afastamento do cargo.

Dilma Rousseff promete recorrer da decisão e fazer a "mais firme, incansável e energética" oposição a Temer.»

[Élvio CarvalhoTVI 24, 31/08/2016]

«(...) É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis. (...)

Eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar.

Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. (...)»

[Dilma Rousseff, ibidem]