1. Fala-se de consoantes nasalizadas quando uma consoante associa dois modos de articulação, oral e nasal. Assim, há consoantes que são pré-nasalizadas ou pós-nasalizadas, conforme a nasalidade preceda a articulação oral ou ocorra depois desta. É este o caso do suaíli, que tem um conjunto de oclusivas pré-nasalizadas; p. ex., o som representado por nd em ndizi, «banana», e nenda, «ir».
Fonte: Crystal, D. A Dictionary of Linguistics and Phonetics, Oxford: Blackwell Publishers, 1997; "Swahili Language", disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Swahili_language
2. Uma consoante que pode formar núcleo de sílaba, como se fosse uma vogal; por exemplo, o som [l] na transcrição fonética do inglês trouble, «dificuldade, problema»: [trʌbl]. Surge também em línguas eslavas como o checo, que tem os sons [m], [l] e [r] na referida posição: sedm, «sete»; vlk, «lobo»; vrba, «salgueiro».
Fonte: Handbook of the International Phonetic Association, Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
3. Não são. As pessoas que as falam é que são. Quando falamos em línguas que nascem, crescem e morrem, estamos a usar uma metáfora e a querer dizer que, de fa{#c|}to, quem nasce, cresce e morre são os indivíduos que as falam, em comunidade.