A confusão entre o verbo estar e o seu uso oralizante fica bem patente neste texto divulgado num meio de comunicação em linha, a partir de um vídeo de animação da GNR, onde se revela um absoluto descuido com a língua.
A confusão entre o verbo estar e o seu uso oralizante fica bem patente neste texto divulgado num meio de comunicação em linha, a partir de um vídeo de animação da GNR, onde se revela um absoluto descuido com a língua.
A propósito da 75.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que começou a 16 de setembro de 2020 e se realizou pela primeira vez em modo virtual, por causa da pandemia de covid-19, o historiador Rui Tavares propõe interpretar uma palavra de Santo Agostinho, mundicordes como marca do anseio por um mundo menos caótico. Crónica publicada em 16 de setembro de 2020 do jornal Público.
«A Covid-19 afectou profundamente a nossa economia, mas – pormenor muitas vezes negligenciado – também a nossa linguagem.» A propósito do uso de máscara e dos álcoois-géis, Ricardo Araújo Pereira, nesta crónica publicada no suplemento Sete da revista Visão do dia 10 se setembro, aborda o tema do vocabulário do chamado «novo normal». Mantém-se a ortografia do original, a qual é anterior à norma em vigor.
«Pode dizer-se sem rir palavras como piloro, úvula, cóccix, genuvalgo, ovócitos, eritrócitos, hepatócitos e movimentos peristálticos?» Com esta provocação, o jornalista brasileiro Ruy Castro abre a sua crónica, onde aborda a evolução linguística de termos médicos como cotovelo, tíbia, pomo de adão ou trompas de falópio. Artigo publicado em 12 de setembro no Diário de Notícias.
Diz-se que o nome de Vizela em latim seria Oculis Calidarum. Será mesmo assim? O tradutor e latinista Gonçalo Neves esclarece este caso da toponímia da época romana a norte do Douro, para recordar um aspeto muito importante do funcionamento da língua latina: as declinações, ou seja, a flexão casual de nomes, adjetivos, pronomes e determinantes.
Da ortografia, à acentuação, até à pontuação... os diversos erros encontrados num cartaz informativo de um supermercado português.
O recurso a expressões em língua inglesa é uma realidade na comunicação em língua portuguesa que vai das interações quotidianas às designações de novas realidades, como acontece com o nome da nova aplicação para telemóvel StayAway Covid, como nos explica a professora Carla Marques.
«Sempre tivemos problemas com palavras que indiquem igualdade civil», afirma o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho no artigo que publicou em 26 de julho no jornal O Globo (também disponível na página da Fundação Astrogildo Pereira) e que se transcreve aqui com a devida vénia.
«Os romanos usaram essa bela palavra [pai] durante séculos e séculos, sem mudanças, até que, talvez no fim do Império Romano, a palavra começou a mudar até chegar às formas das línguas latinas: pai, padre, pare, père, etc. Estas formas seriam, agora, as definitivas em cada uma destas línguas…». Através deste texto, o professor e tradutor Marco Neves leva-nos numa viagem à volta da origem da palavra pai. Texto publicado em 9 de agosto de 2020 no blogue Certas Palavras e no livro Almanaque da Língua Portuguesa (Guerra & Paz, 2020).
Fundado em 1900, O Heraldo é um jornal de Goa que, em 1983, mais de duas décadas depois da integração deste território na Índia, passou a publicar apenas em inglês. Contudo, a pedido dos seus leitores, voltou a incluir conteúdos em português, numa secção publicada ao domingo. «[Goa] tem uma cultura de tolerância que é notável e mantém um código civil que não faz distinção entre comunidades religiosas, um legado português que foi respeitado por Jawaharlal Nehru, o homem que foi o primeiro primeiro-ministro da Índia independente em 1947 e que não desistiu enquanto não incluiu as possessões portuguesas no novo país» – lembra o jornalista português Leonídio Paulo Ferreira em crónica publicada em 6 de setembro de 2020 no Diário de Notícias, para assinalar este e outros acontecimentos que têm marcado a redescoberta da língua portuguesa pelos goeses.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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