A propósito do tufão Goni, reflete-se, neste apontamento, acerca do tratamento dado aos nomes atribuídos a furacões, ciclones, tufões ou tempestades, que, raras vezes e erradamente, surgem entre aspas ou plicas ou em itálico.
A propósito do tufão Goni, reflete-se, neste apontamento, acerca do tratamento dado aos nomes atribuídos a furacões, ciclones, tufões ou tempestades, que, raras vezes e erradamente, surgem entre aspas ou plicas ou em itálico.
«(...) [Não] se pode confundir a evolução do idioma padrão pela incorporação consciente e sensata de usos contemporâneos da língua falada com a produção textual deficiente resultante da falta de estudo», sustenta o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi neste apontamento publicado no dia 8 de novembro de 2020 na página de Facebook de Língua e Tradição.
«No diálogo entre [o treinador do Benfica] Jorge Jesus e a procuradora [do julgamento do caso Football Leaks] assistimos ao confronto entre um, claramente inadequado à situação (...), e outro, conservador, de quem domina o código certo e detém o poder.»
Artigo da linguista Margarita Correia publicado em 7 de novembro de 2020 no Diário de Notícias, a propósito de um episódio que revela as subtilezas e dificuldades do uso do pronome de tratamento você em Portugal.
A deflagração da pandemia mais assustadora dos últimos dois séculos trouxe o desenvolvimento de um campo lexical, até aqui praticamente inexistente. São caso disso as expressões «testar positivo/negativo» e «dar positivo/negativo». No texto que se apresenta faz-se a análise destas expressões e mostra-se como chegaram até ao português.
Deve ser dos erros mais recorrentes a confusão no uso da expressão «ir de encontro a...», em vez de «ir ao encontro de...». Só que, desta vez, nem a política escapou...
Em ano de pandemia, a proibição, em Portugal, de circulação entre concelhos leva a que muitas famílias não possam realizar a tradicional visita aos cemitérios em Dia de Finados. É esta a realidade que motiva a seleção das palavras finados e cemitério para o apontamento da professora Carla Marques, emitido no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 1 de novembro de 2020.
«O ato de pura barbárie cometido contra Samuel Paty a 16 de outubro [de 2020] foi um ato de terrorismo, tal como o ataque na basílica de Notre-Dame em Nice, a 29 [de outubro do mesmo ano]. O móbil destes atos é o fundamentalismo islâmico. A sua natureza é terrorista.»
Assim se refere aos dois ataques ocorridos na segunda quinzena de outubro de 2020, em França, a linguista Margarita Correia, que traça o percurso histórico das palavras medo e terror na língua portuguesa no artigo que aqui se disponibiliza com a devida vénia e que foi publicado em 31 de outubro no Diário de Notícias.
No seu discurso na Assembleia da República no âmbito da discussão do Orçamento de Estado, o ministro do Estado e da Economia português, Pedro Siza Vieira, usou indistintamente as palavras contração, retração e contenção. É a revisão dos significados destes termos e aquilo que os distingue que motiva a reflexão da professora Carla Marques.
O jornalista João Alferes Gonçalves, num breve apontamento divulgado no sítio Clube de Jornalista, assinala alguns erros frequentes no audiovisual português... recorrentes. Entre eles a a malfadada confusão associada aos verbos derivados de ver.
A substituição do verbo haver pela locução «estar disponível é uma opção que merece a reflexão do escritor Miguel Esteves Cardoso, em crónica publicada na edição de 23 de outubro de 2020 do jornal Público, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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